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A Conferência Episcopal da Nicarágua divulgou neste sábado uma nota com críticas ao governo e convocando um jejum para sexta-feira

Protesto na Nicarágua: bispos marcam jejum em protesto contra violenta repressão do governo (Oswaldo Rivas/Reuters)
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EXAME Hoje

Publicado em 16 de julho de 2018 às 07h21.

Guardia pela LRF

O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, afirmou ao jornal Valor que ele e sua equipe não descumprirão "em hipótese alguma" a Lei de Responsabilidade Fiscal. Ele se refere a uma série de propostas em curso no Congresso que, se aprovadas, criariam novas despesas públicas de até 17 bilhões de reais. "O que o Congresso não pode fazer é não cumprir a Lei e me obrigar a realizar despesa para a qual não tenho orçamento. Isso não vamos fazer", disse. Sobre o leilão de distribuidoras da Eletrobras, Guardia qfirmou que o melhor pode ser adiar o processo marcado para o dia 26 de julho, e esperar o retorno do recesso do legislativo para aprovar os projetos de lei necessários.

Inflação de 5%?

Uma desvalorização de 10% do real no próximo ano pode levar a inflação para 5%, aponta levantamento do Credit Suisse obtido com exclusividade pelo jornal Folha de S. Paulo. O estudo busca prever os efeitos de um real mais fraco sobre os preços. Embora o impacto não seja claramente perceptível pelo consumidor comum, um dólar mais forte encarece matérias-primas que precisam ser importadas pela indústria, o que acaba pressionando para cima o preço de quase todos os produtos vendidos ao consumidor final no país.

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China cresce 6,7%

A expansão econômica da China desacelerou no segundo trimestre: o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 6,7%, ante avanço de 6,8% no primeiro trimestre. O crescimento continua acima da meta definida por Pequim, de 6,5%, mas vem sendo afetado por uma iniciativa do governo de conter empréstimos arriscados e uma desenfreada por crédito, o que dificultou os investimentos de algumas companhias. Para médio prazo, a grande preocupação são os impactos de uma crescente batalha comercial com os Estados Unidos.

Jejum contra violência na Nicarágua

A Conferência Episcopal da Nicarágua divulgou neste sábado uma nota com críticas ao governo e convocando um jejum para sexta-feira. É, segundo os bispos, "um ato de desagravo pelas profanações realizadas nos últimos meses". É uma alusão à violonte repressão levada a cabo pelo governo de Daniel Ortega contra os protestos que se espalharam pelo país - mais de 350 pessoas já morreram em confrontos com as forças policiais. No domingo, um dia depois da nota, o carro que transportava o bispo Abelardo Mata para a cidade de Masaya foi atacado a tiros por paramilitares ligados ao governo. O bispo não se feriu.

800 imigrantes resgatados na Espanha

Mais de 800 imigrantes foram resgatados desde a sexta-feira no litoral sul da Espanha enquanto tentavam chegar à terra em 30 balsas, a maioria delas em águas do Estreito de Gibraltar. De acordo com o Salvamento Marítimo da Espanha, neste domingo foram recuperadas 118 pessoas que viajavam em cinco balsas pelo estreito. Este é o dia de menos resgates até o momento, já que na sexta-feira foram localizados 251 imigrantes em 13 balsas, enquanto 339 pessoas foram encontradas no sábado. Uma das balsas localizadas pela Guarda Civil neste dia tinha cem menores de idade. As contínuas chegadas de imigrantes estão provocando dificuldades no atendimento e na realização dos trâmites legais para a identificação de todos, de modo a aplicar a lei de estrangeiros.

França bicampeã

Na final de Copa com mais gols desde 1966, a França fez valer a força de seu badalado ataque, dominou a Croácia e conquistou o segundo título mundial de sua história ao vencer por 4 a 2 neste domingo no estádio Luzhiniki, em Moscou. Apesar de ter disputado três prorrogações nas três partidas anteriores, os croatas em momento algum se entregaram, mesmo quando estiveram em desvantagem de três gols. Entretanto, melhores tecnicamente e mais frescos na parte física, por ter não terem disputado tempo extra e por ter entrado em campo pelas semifinais um dia antes da adversária, os ‘Bleus’ sobraram e voltaram a obter o título 20 anos depois de terem triunfado em casa.

Da Rússia para o Catar

O presidente russo, Vladimir Putin, passou neste domingo o manto de anfitrião da Copa do Mundo para o emir do Catar, cujo país receberá a edição de 2022 do torneio. O tamanho do Catar, com apenas 2,3 milhões de pessoas, e altas temperaturas, além da falta de uma infraestrutura de estádios, gerou algumas questões sobre a decisão da Fifa de tornar o país sede da Copa, mas governantes do Catar afirmam que estarão à altura do desafio. O emir do Catar, xeique Tamim Bin Hamad al-Thani, disse que seu país fará todo o esforço para que a Copa do Mundo de 2022 seja um sucesso. “Esperamos superar todas as dificuldades”, afirmou.

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