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ÀS SETE - Um tiroteio em uma escola na Flórida, nos Estados Unidos, deixou ao menos 17 mortos na tarde de quarta-feira.
Da Redação
Publicado em 15 de fevereiro de 2018 às 07h21.
Última atualização em 15 de fevereiro de 2018 às 07h27.
17 mortos na Flórida
Um tiroteio em uma escola na Flórida, nos Estados Unidos, deixou ao menos 17 mortos na tarde de quarta-feira. O atirador foi identificado como Nikolas Cruz, um ex-aluno da Stoneman Douglas High School. Ele tem 19 anos e, segundo as autoridades, tinha sido expulso da escola por motivos disciplinares. Cruz portava um rifle AR-15 e disparou o alarme de incêndio da escola. Assim que alunos e professores começaram a sair das salas, foram atingidos. "Nenhuma criança, professor ou qualquer outra pessoa jamais deveria se sentir insegura em uma escola americana", escreveu o presidente americano, Donald Trump, em sua conta no Twitter.
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Zuma renuncia
Em um pronunciamento público na noite desta quarta-feira, o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, renunciou ao cargo. Seu partido, o CNA (Congresso Nacional Africano), esperava que ele renunciasse ainda hoje. Se Zuma não deixasse o cargo, uma moção de não confiança seria entregue ao Parlamento na quinta-feira. Zuma, impopular e acusado de corrupção, perdeu o controle do seu partido e viu emergir facções rivais dentro da agremiação. “Embora eu não concorde com a decisão da liderança do meu partido, eu sempre fui um membro disciplinado do CNA”, afirmou Zuma em seu pronunciamento, televisionado por todo o país. Ele havia dito mais cedo que não pretendia deixar o cargo. Em entrevista a um canal sul-africano, Zuma disse que era tratado de maneira injusta por membros de seu partido, mas que aceitaria deixar a Presidência apenas em junho deste ano.
Caos em Roraima
O presidente Michel Temer decidiu decretar “estado de emergência social” em Roraima devido ao intenso fluxo de refugiados venezuelanos que chegaram ao estado em virtude da crise no país. O governo estima que 40.000 pessoas vieram para o Brasil, e a ideia é redistribuí-las nos demais estados. Será editada uma medida provisória nesta semana para repasse imediato de recursos para Roraima pelo governo federal e que regulamentará a atuação das Forças Armadas na região. “As Forças Armadas passarão a coordenar toda a ação e o efetivo militar para apoio às questões humanitárias, que vai passar de 100 para 200 militares”, disse o ministro da Defesa, Raul Jungmann. “Nós vamos também intensificar a fiscalização na fronteira por meio de um efetivo em motocicletas.”
Campanha de 2018
Relator de uma ação que pede limites ao autofinanciamento das campanhas eleitorais neste ano, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, votará pela limitação dos recursos aplicados por candidatos. O entendimento atual do Tribunal Superior Eleitoral diz que candidatos podem custear integralmente suas campanhas até o limite previsto para cada cargo público. Candidatos a presidente da República, por exemplo, podem gastar até 70 milhões de reais. Uma provocação da Rede Sustentabilidade e do PSB ao Supremo pede que o máximo seja fixado em 10% de sua renda para cobrir os gastos na eleição, semelhante à norma para doação de pessoas físicas.
Recursos para campanha
Os partidos políticos foram autorizados nesta quarta-feira a usar recursos do fundo partidário para pagar despesas de campanhas nestas eleições. A decisão foi tomada pelo Tribunal Superior Eleitoral. Pelo Orçamento aprovado para 2018, serão mais 888,7 milhões de reais disponíveis, somados ao 1,7 bilhão de reais aprovado como fundo eleitoral pelo Congresso no ano passado. A gestão dos partidos pode usar quanto quiser do valor, mas o fundo partidário também deve ser usado para a gestão do dia a dia das legendas. “Os partidos podem aplicar nas campanhas eleitorais os recursos do Fundo Partidário, inclusive aqueles recebidos em exercícios anteriores”, diz a resolução do ministro Luiz Fux, presidente do TSE.
Bolsa sobe 3,27%
O Ibovespa teve uma alta de 3,27% nesta quarta-feira — a maior desde o fim de janeiro — após o feriado de Carnaval seguindo a alta dos últimos dias do mercado internacional. Com isso, o índice voltou ao patamar de 83.542 pontos. Entre os principais destaques, as ações da siderúrgica CSN subiram 8,7%, as da Gerdau 6,6% e os papéis ordinários da mineradora Vale subiram 5,9%. Nas bolsas americanas o Dow Jones subiu mais de 0,90%, enquanto o S&P 500 teve alta de 1,30%. O dólar caiu 2,36% e fechou o dia a 3,22 reais.
Focus mantém PIB
O mercado financeiro manteve suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2018 e 2019. A expectativa de alta para o PIB este ano seguiu em 2,70% no Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta quarta-feira, 14, pelo Banco Central. Para 2019, o mercado manteve a previsão de alta do PIB, de 3,00%. A projeção para a produção industrial de 2018 passou de avanço de 3,35% para alta de 3,50%. Há um mês, estava em 3,20%. No caso de 2019, a estimativa de crescimento da produção industrial foi de 3,00% para 3,08%, ante 3,00% de quatro semanas antes.
Inflação acelera nos EUA
Os preços ao consumidor nos Estados Unidos subiram mais do que o esperado em janeiro, fortalecendo as expectativas de que as pressões de preços vão acelerar neste ano e levar a um ritmo mais rápido de altas de juros pelo banco central do país. O índice de preços ao consumidor subiu 0,5% no mês passado, com as famílias pagando mais pela gasolina, aluguéis e saúde. Em dezembro, a alta havia sido de 0,2%. Na base anual, a inflação ao consumidor ficou inalterada em 2,1%. Excluindo os voláteis componentes de alimentos e energia, o índice subiu 0,3%, ritmo mais forte desde janeiro de 2017 e ante 0,2% em dezembro. Na comparação anual, o núcleo da inflação permaneceu em 1,8% em janeiro, também devido a efeitos de calendário menos favoráveis.
Uber: prejuízo menor
A empresa de transportes Uber teve um prejuízo de 1,1 bilhão de dólares no quarto trimestre de 2017, ante uma perda de 1,46 bilhão de dólares no trimestre anterior. As informações são da agência de notícias Reuters. A receita trimestral da empresa subiu 11,8%, para 2,2 bilhões de dólares.
Europa: maior expansão em 10 anos
O Produto Interno Bruto da Zona do Euro cresceu 2,7% e o dos 28 países da União Europeia cresceu 2,6% em 2017, segundo a agência de estatísticas oficiais do bloco, a Eurostat. Foi o crescimento mais forte em uma década, superado apenas pelos 3% registrados em 2007, logo antes de uma longa crise financeira se abater sobre algumas das principais economias da região. O crescimento do quarto trimestre de 2017 em relação ao trimestre anterior foi de 0,6% nos dois conjuntos de países, confirmando as estimativas de bancos e de instituições financeiras antecipadas por EXAME Hoje.