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Sem expectativa de manter a unidade dos partidos aliados na eleição, o Palácio do Planalto mudou a estratégia e passou a elogiar o apresentador Luciano Huck

Huck: uma mudança na política do governo pode colocar o apresentador na frente da corrida presidencial para 2018
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Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2018 às 06h27.

Última atualização em 14 de fevereiro de 2018 às 07h23.

Autofinanciamento liberado

O Tribunal Superior Eleitoral divulgou uma resolução que permite o autofinanciamento para campanhas políticas nas eleições de 2018. Com a medida, que consta na resolução 23.553, os candidatos poderão usar o próprio dinheiro para conquistar votos, mas há limites claros de gastos para cada cargo.

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O candidato à presidência da República pode gastar até 70 milhões de reais. Governadores têm limite que varia de acordo com o tamanho do Estado. Ele vai de 2,8 milhões a 21 milhões de reais. Essa variação de acordo com o número de eleitores também vale para os candidatos ao Senado, mas os valores máximos são de 2,5 milhões a 5,6 milhões de reais. Para os deputados, os limites de gastos são de 2,5 milhões para campanhas federais, e de 1 milhão de reais para estaduais.

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Planalto elogia Huck

Sem expectativa de manter a unidade dos partidos aliados na eleição, o Palácio do Planalto mudou a estratégia e passou a elogiar o apresentador Luciano Huck, sob o argumento de que ele pode até mesmo ter o apoio do MDB, se for candidato à sucessão de Michel Temer.

O movimento foi calculado para reagir às articulações do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), na tentativa de mostrar que o MDB pode desequilibrar o jogo. Dono do maior tempo de TV na propaganda política, o partido de Temer não pretende avalizar Huck, que hoje flerta com o PPS.

Com a nova tática, porém, demarca o território para deixar claro que, se não querem o seu “dote” por medo da impopularidade do presidente, um outsider na política pode levá-lo a sair na frente nessa corrida.

Unilever ameaça retirar anúncios

Uma das maiores anunciantes do mundo, a Unilever, ameaça cortar investimentos em publicidade em plataformas como Google e Facebook caso essas ferramentas continuem criando dividsões na sociedade e expondo conteúdos tóxicos, afirmam agências de notícias.

Para o vice-presidente de marketing da Unilever, a Unilever não pretende continuar anunciando em plataformas que não estão comprometidas em contribuir positivamente para a sociedade. “Não podemos continuar sustentando uma cadeia de suprimentos digital que, às vezes, é um pouco melhor do que um pântano em termos de transparência”, afirmou Keith Weed.

A Unilever investiu cerca de 9,4 bilhões de dólares em publicidade no ano passado, e o marketing digital respondeu por um terço desse total.

Mais um ex-presidente preso

O ex-presidente da Guatemala, Álvaro Colom, foi detido nesta terça-feria acusado de participar de um caso de corrupção conhecido como “Transurbano”, nome do modelo de transporte urbano implementado no governo do partido de União Nacional da Esperança, entre 2008-2012.

Colom é acusado dos crimes de fraude e peculato, numa investigação sobre desvios de fundos. O Ministério Público do país efetuou no total 14 mandados de prisão contra membros do gabinete do ex-presidente.

Trump ameaça China

O presidente americano, Donald Trump, ameação nesta terça-feira tomar ações retaliatórias contra a China e a Coreia do Sul, dois importantes parceiros comerciais na Ásia, por conta do crescente déficit comercial dos Estados Unidos com esses países. Trump acusa Pequim de dizimar as indústrias de aço e alumínio do país, e disse estar considerando todas as opções para reverter isso, incluindo a introdução de cotas e tarifas.

O presidente recebeu recentemente dois relatórios do Departamento de Comércio sobre possíveis subsídios que a China estaria dando para essas indústrias, vitais para os segmentos de construção e automotivos.

A China produz cerca de metade do aço do planeta e é acusada de saturar o mercado com o produto para manter sua economia doméstica em crescimento. O déficit comercial que Trump prometeu melhorar aumentou 12% em seu primeiro ano no cargo, para 566 bilhões de dólares.

Netanyahu na mira

A polícia israelense vai recomendar à Procuradoria-Geral de Israel, na próxima terça-feira, que o primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, seja indiciado por corrupção e quebra de confiança em dois casos separados, segundo informações obtidas pelas redes de televisão locais Canal 2 e Canal 10.

Netanyahu é investigado há quase 15 meses por seu envolvimento em dois casos de corrupção. Um deles apura o recebimento de presentes e favores de bilionários e executivos em troca de influência na obtenção de vistos americanos. Em outro, é suspeito de negociar com o publisher de um jornal uma cobertura favorável em troca de um projeto de lei.

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