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Cunha nega "vantagem" da Petrobras e cita "perseguição"

O presidente da Câmara voltou a negar, em nota, ter recebido "qualquer vantagem" referente à Petrobras ou outra empresa e se diz perseguido

Eduardo Cunha (PMDB-RJ): nota do deputado afirma que ele "nunca recebeu qualquer vantagem de qualquer natureza, de quem quer que seja" (José Cruz/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2015 às 19h00.

São Paulo- O presidente da Câmara dos Deputados , Eduardo Cunha (PMDB-RJ), voltou a negar, em nota divulgada nesta sexta-feira, ter recebido "qualquer vantagem" referente à Petrobras ou outra empresa e se diz perseguido pelo Ministério Público.

A nota do deputado afirma que ele "nunca recebeu qualquer vantagem de qualquer natureza, de quem quer que seja, referente à Petrobras ou a qualquer outra empresa, órgão publico ou instituição do gênero".

A abertura de um novo inquérito contra o presidente da Câmara foi autorizada na véspera pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, encarregado no STF das ações decorrentes da operação Lava Jato.

A decisão foi tomada após o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentar uma segunda denúncia no STF contra o parlamentar devido à existência de contas em nome de Cunha e de familiares na Suíça.

"Trata-se de uma clara perseguição movida pelo procurador-geral da República. É muito estranha essa aceleração de procedimentos às vésperas da divulgação de decisões sobre pedidos de abertura de processo de impeachment, procurando desqualificar eventuais decisões", diz a nota.

Janot denunciou Cunha ao Supremo inicialmente em agosto, acusando-o de receber pelo menos 5 milhões de dólares em propinas do esquema de corrupção na Petrobras investigado pela Lava Jato. Desde então, surgiram outras informações contra o parlamentar.

"O presidente da Câmara reitera o que disse, de forma espontânea, à CPI da Petrobras, e está seguro de que o curso do inquérito o provará", acrescenta a nota.

Cunha afirma ainda que seus advogados "darão resposta precisa aos fatos existentes", assim que tiverem acesso aos documentos.

O presidente da Câmara continua com a prerrogativa de aceitar ou rejeitar sumariamente um pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, mesmo com as decisões dos ministros do Supremo Rosa Weber e Teori Zavascki que suspenderam todo o rito defendido por Cunha quando respondeu a uma questão de ordem da oposição.

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São Paulo- O presidente da Câmara dos Deputados , Eduardo Cunha (PMDB-RJ), voltou a negar, em nota divulgada nesta sexta-feira, ter recebido "qualquer vantagem" referente à Petrobras ou outra empresa e se diz perseguido pelo Ministério Público.

A nota do deputado afirma que ele "nunca recebeu qualquer vantagem de qualquer natureza, de quem quer que seja, referente à Petrobras ou a qualquer outra empresa, órgão publico ou instituição do gênero".

A abertura de um novo inquérito contra o presidente da Câmara foi autorizada na véspera pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, encarregado no STF das ações decorrentes da operação Lava Jato.

A decisão foi tomada após o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentar uma segunda denúncia no STF contra o parlamentar devido à existência de contas em nome de Cunha e de familiares na Suíça.

"Trata-se de uma clara perseguição movida pelo procurador-geral da República. É muito estranha essa aceleração de procedimentos às vésperas da divulgação de decisões sobre pedidos de abertura de processo de impeachment, procurando desqualificar eventuais decisões", diz a nota.

Janot denunciou Cunha ao Supremo inicialmente em agosto, acusando-o de receber pelo menos 5 milhões de dólares em propinas do esquema de corrupção na Petrobras investigado pela Lava Jato. Desde então, surgiram outras informações contra o parlamentar.

"O presidente da Câmara reitera o que disse, de forma espontânea, à CPI da Petrobras, e está seguro de que o curso do inquérito o provará", acrescenta a nota.

Cunha afirma ainda que seus advogados "darão resposta precisa aos fatos existentes", assim que tiverem acesso aos documentos.

O presidente da Câmara continua com a prerrogativa de aceitar ou rejeitar sumariamente um pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, mesmo com as decisões dos ministros do Supremo Rosa Weber e Teori Zavascki que suspenderam todo o rito defendido por Cunha quando respondeu a uma questão de ordem da oposição.

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