Cunha ficou para hoje; Recorde nas bolsas…

Decisão sai hoje

A definição sobre Eduardo Cunha na Comissão de Constituição e Justiça ficou para hoje por decisão do presidente da comissão, Osmar Serraglio. Na noite de ontem, Carlos Maroun, aliado de Cunha, tentou jogar a decisão para agosto, mas a proposta foi rejeitada por 40 votos a 11. Apenas quatro se inscreveram para falar a favor de Cunha, e 32 querem falar contra ele. Os dois números evidenciam, na visão de analistas, que Cunha está enfraquecido. Caso o relatório que pede o retorno do processo ao Conselho e Ética seja rejeitado, ele deve ser julgado em plenário no começo de agosto.

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Cunha: “má-fé”

Ontem, o deputado Eduardo Cunha falou por duas horas e quarenta minutos na sessão da Comissão de Constituição e Justiça. Ele sustentou que seu processo foi tratado com má-fé porque criou precedentes que vão contra as regras de tramitação de cassações na Câmara. E ainda lançou uma ameaça aos demais deputados: “amanhã, pode ser a vez de vocês”.

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Sempre ele

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, rejeitou o pedido de Eduardo Cunha para arquivar o inquérito que o investiga sobre a formação de uma organização criminosa na estatal de energia Furnas. O inquérito é originado da delação premiada do ex-senador Delcídio do Amaral. Janot sustentou que existem provas suficientes para que se investigue a ligação de Cunha com a corrupção na estatal.

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Aécio e a Andrade

Ao analisar as informações contidas no celular de Otávio Marques de Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez, a Polícia Federal apontou ligação entre Aécio Neves e a construtora. Em mensagem trocada com Oswaldo Borges, ex-presidente da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais e tido como tesoureiro informal do senador, Azevedo fala sobre o repasse de valores a uma associação presidida por Andrea Neves, irmã de Aécio. As conversas são de agosto de 2014, no período das eleições presidenciais nas quais o tucano era candidato.

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Recorde nas bolsas

O otimismo com a economia americana continua a dominar as negociações nas bolsas do país. Nesta terça-feira foi a vez de um dos índices mais antigos dos Estados Unidos, o Dow Jones Industrial Average, fechar o dia no maior patamar em 120 anos. O índice, que reúne o desempenho das 30 maiores companhias da Bolsa de Nova York, subiu 0,66% fechando o dia em 18.348 pontos. O S&P 500, que concentra as 500 maiores empresas americanas, subiu 0,70% e também bateu um novo recorde de pontos. Por aqui, durante o dia, o Ibovespa chegou à pontuação máxima do ano, passando dos 54.700 pontos, mas perdeu força e fechou o dia com ganhos de 0,55%, na casa dos 54.200 pontos.

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Dia doce no Pão de Açúcar

A maior companhia de varejo do Brasil, o Grupo Pão de Açúcar, divulgou um aumento de 5% no faturamento do segundo trimestre em relação ao mesmo período de 2015, totalizando 16,7 bilhões de reais. A receita nas lojas de atacarejo Assaí cresceu quase 32% e já representa 34% do faturamento com alimentos do grupo. Fora do setor de alimentos, o GPA apresentou queda de 2,8% no faturamento trimestral, em decorrência de vendas ruins na Cnova, companhia que reúne o comércio eletrônico do Extra, Pontofrio e Casas Bahia. As ações do GPA subiram 3,5% nesta terça-feira.

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Whirlpool fora da bolsa

As ações da fabricante de eletrodomésticos Whirlpool dispararam nesta terça-feira após a companhia anunciar que vai fechar seu capital no Brasil. Os papéis ordinários subiram 28% e as preferenciais, 20%. A companhia americana anunciou que pagará 3,31 reais para adquirir cada ação. O pedido ainda está sujeito à aprovação da Comissão de Valores Mobiliários.

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Queda na renda

A renda per capita dos brasileiros deve acumular uma queda de 9,4% entre 2014 e o final de 2016, apontou o Instituto Brasileiro de Economia da FGV. É o segundo pior resultado em um século, ficando atrás apenas do período entre 1981 e 1983, quando o PIB per capita caiu 12,4%, no início do que os economistas chamam de “década perdida”. A última queda acentuada na renda havia sido entre 1998 e 1999, de 3%.

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Varejo lá embaixo

As vendas no varejo caíram 1% em maio, na comparação com abril, frustrando a expectativa de analistas, que era de uma leve alta. Diante de um cenário de elevada inflação, desemprego e recessão econômica, é o pior desempenho para o mês na série histórica, analisada pelo instituto desde 2000. Em comparação com o mesmo mês do ano passado a queda foi de 9%. Os piores desempenhos são em setores que dependem de maior crédito para as vendas, como eletrodomésticos. Economistas esperam que o setor oscile até o final do ano, com uma recuperação somente em 2017.

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Obama e Bush em Dallas

No funeral dos cinco policiais mortos na última sexta-feira 8 em Dallas, no Texas, o presidente Barack Obama pediu união aos americanos. Ao lado do vice-presidente Joe Biden, Obama ressaltou a importância do trabalho da polícia, mas condenou o tratamento desigual dado a cidadãos negros pelo sistema judiciário. “Se você é negro, tem mais possibilidade de ser parado, revistado, ou preso”, disse. Residente em Dallas, o ex-presidente George W. Bush também compareceu ao evento e exaltou o heroísmo dos policiais, afirmando que, para os moradores da cidade, o atentando foi o equivalente a ter “cinco mortes na família”.

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Insignificante para os EUA

A decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia deve ter impacto “insignificante” para os Estados Unidos, segundo o FMI (Fundo Monetário Internacional). Em uma avaliação anual da economia americana divulgada nesta terça-feira, o fundo apontou que a alta do dólar não deve passar de 1% após o Brexit e que as bolsas americanas já vêm se recuperando rapidamente. O FMI também manteve inalteradas as previsões de crescimento do país, estimadas em 2,2% para este ano e 2,5% para 2017.

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Chineses perdem no mar

A Corte Internacional de Haia decidiu nesta terça-feira que os chineses não têm base legal para reclamar “direitos históricos” sobre o Mar do Sul da China – região disputada por vários países asiáticos por sua importância geopolítica e reservas de gás natural e petróleo. A corte também decidiu que a China violou direitos das Filipinas ao invadir parte de seu território marítimo – o caso foi levado à juízo internacional pelos filipinos em 2013. Desde o início do julgamento, o governo chinês já havia indicado que não aceitaria a decisão e alega soberania incontestável na região.