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Corte de salários na USP reduz folha em 0,7%, diz reitor

Entre ativos e aposentados, 1972 servidores da universidade recebem mais do que o limite previsto pela Constituição paulista

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2014 às 15h24.

São Paulo - O corte dos salários acima do teto na USP levaria a uma economia de 0,7% na folha salarial da USP , segundo informação dada nessa terça-feira, 18, pelo reitor Marco Antonio Zago.

Entre ativos e aposentados, 1972 servidores da universidade recebem mais do que o limite previsto pela Constituição paulista.

"Está longe de ser algo que resolve as dificuldades financeiras da universidade", afirma Zago.

Segundo ele, a procuradoria jurídica da USP ainda não teve acesso ao acórdão do Supremo Tribunal Federal (STF) de outubro, que determina o corte dos vencimentos de servidores públicos que recebem acima do teto - o salário do governador, hoje em R$ 20,6 mil.

Zago ainda afirmou que, em outras oportunidades, havia dito que os servidores da USP não recebiam acima do teto por uma diferença de entendimento.

"Tem a questão do entendimento da procuradoria. É uma questão cinzenta", diz. A universidade defende que os benefícios incorporados antes de 2003, ano de emenda constitucional sobre o assunto, não devem valer no cálculo do teto. Em outubro, o STF decidiu no sentido contrário.

O reitor também se queixou da diferença de remunerações entre os docentes das universidades estaduais e das universidades federais, que podem ganhar até R$ 29,4 mil.

"Daqui para frente, vamos ter duas castas de professores no Estado de São Paulo", critica ele.

"O teto não é técnico, mas político", reclama. "Não há marajás".

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Segundo ele, a procuradoria jurídica da USP ainda não teve acesso ao acórdão do Supremo Tribunal Federal (STF) de outubro, que determina o corte dos vencimentos de servidores públicos que recebem acima do teto - o salário do governador, hoje em R$ 20,6 mil.

Zago ainda afirmou que, em outras oportunidades, havia dito que os servidores da USP não recebiam acima do teto por uma diferença de entendimento.

"Tem a questão do entendimento da procuradoria. É uma questão cinzenta", diz. A universidade defende que os benefícios incorporados antes de 2003, ano de emenda constitucional sobre o assunto, não devem valer no cálculo do teto. Em outubro, o STF decidiu no sentido contrário.

O reitor também se queixou da diferença de remunerações entre os docentes das universidades estaduais e das universidades federais, que podem ganhar até R$ 29,4 mil.

"Daqui para frente, vamos ter duas castas de professores no Estado de São Paulo", critica ele.

"O teto não é técnico, mas político", reclama. "Não há marajás".

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