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Conta de luz cairá mais que prometido por Dilma, diz fonte

Presidente anunciará que a conta mais do que o prometido, com a redução para residências de 18,5% na média

Torres de alta tensão: tarifa de energia para a indústria cairá de 32 a 34 por cento (REUTERS/Paulo Santos)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 18h36.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff anunciará nesta quarta-feira, em pronunciamento, que a conta de luz cairá mais do que o prometido em setembro passado, com a redução para residências de 18,5 por cento na média, disse à Reuters uma fonte do governo a par do assunto.

Segundo a fonte, que falou sob condição de anonimato, a tarifa de energia para a indústria cairá de 32 a 34 por cento.

O diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, confirmou nesta quarta-feira, a jornalistas, que a queda na tarifa residencial será de cerca de 18 por cento e que para os consumidores industriais a redução será de cerca de 32 por cento.

A diminuição do custo da energia será possível com a renovação antecipada e onerosa de concessões elétricas que venceriam de 2015 a 2017 e pela redução ou fim de encargos sobre o setor.

Além de ampliar a competitividade da indústria nacional e estimular a economia, o corte maior na conta de luz dará um alívio à inflação --que se encontra sob pressão.

Inicialmente, o governo pretendia garantir uma redução da conta de luz de cerca de 16 por cento para residências e de até 28 por cento para indústrias.


Segundo a fonte, o Tesouro Nacional arcará com os custos implícitos na redução maior da tarifa de energia, com aporte superior a 8 bilhões de reais, contra 3,3 bilhões de reais previstos inicialmente.

As novas tarifas das distribuidoras, já com os descontos, serão votadas na quinta-feira, a partir das 10h, pela diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em processo de revisão tarifária extraordinária. Os descontos entrarão em vigor em 5 de fevereiro.

A resistência de algumas empresas elétricas em renovar as concessões nos moldes definidos pelo governo, que exigiu redução de cerca de 70 por cento da receita que as companhias tinham com os ativos já amortizados, levantou temores de que Dilma pudesse não entregar o corte de luz como prometido.

As companhias estaduais Cesp, Cemig e Copel optaram por não renovar suas concessões de geração, ficando com os ativos nas condições atuais até o vencimento dos contratos.


TÉRMICAS

Segundo a fonte do governo, a redução maior que a prometida na tarifa de energia não foi feita com o intuito de compensar o efeito pelo uso das termelétricas que estão acionadas desde o ano passado, diante da escassez de chuvas que prejudica os reservatórios das hidrelétricas. "Não foi por isso, a redução vai ser maior porque o aporte do Tesouro permite isso", disse a fonte.

Entretanto, a fonte admite que o desconto maior vai acabar ajudando a amenizar o efeito da energia mais cara das térmicas.

Ainda, de acordo com essa fonte, está em estudo dentro do governo a proposta formulada pelas distribuidoras de fazer com que o repasse do custo das térmicas nas tarifas de energia seja mensal e não apenas na data do reajuste anual, de modo a aliviar o caixa das distribuidoras.

Anteriormente, o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, disse que num cenário extremo as tarifas para os consumidores terão um aumento de 3 por cento em 2014, se todas as usinas termelétricas permanecerem acionadas até o fim deste ano.

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Brasília - A presidente Dilma Rousseff anunciará nesta quarta-feira, em pronunciamento, que a conta de luz cairá mais do que o prometido em setembro passado, com a redução para residências de 18,5 por cento na média, disse à Reuters uma fonte do governo a par do assunto.

Segundo a fonte, que falou sob condição de anonimato, a tarifa de energia para a indústria cairá de 32 a 34 por cento.

O diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, confirmou nesta quarta-feira, a jornalistas, que a queda na tarifa residencial será de cerca de 18 por cento e que para os consumidores industriais a redução será de cerca de 32 por cento.

A diminuição do custo da energia será possível com a renovação antecipada e onerosa de concessões elétricas que venceriam de 2015 a 2017 e pela redução ou fim de encargos sobre o setor.

Além de ampliar a competitividade da indústria nacional e estimular a economia, o corte maior na conta de luz dará um alívio à inflação --que se encontra sob pressão.

Inicialmente, o governo pretendia garantir uma redução da conta de luz de cerca de 16 por cento para residências e de até 28 por cento para indústrias.


Segundo a fonte, o Tesouro Nacional arcará com os custos implícitos na redução maior da tarifa de energia, com aporte superior a 8 bilhões de reais, contra 3,3 bilhões de reais previstos inicialmente.

As novas tarifas das distribuidoras, já com os descontos, serão votadas na quinta-feira, a partir das 10h, pela diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em processo de revisão tarifária extraordinária. Os descontos entrarão em vigor em 5 de fevereiro.

A resistência de algumas empresas elétricas em renovar as concessões nos moldes definidos pelo governo, que exigiu redução de cerca de 70 por cento da receita que as companhias tinham com os ativos já amortizados, levantou temores de que Dilma pudesse não entregar o corte de luz como prometido.

As companhias estaduais Cesp, Cemig e Copel optaram por não renovar suas concessões de geração, ficando com os ativos nas condições atuais até o vencimento dos contratos.


TÉRMICAS

Segundo a fonte do governo, a redução maior que a prometida na tarifa de energia não foi feita com o intuito de compensar o efeito pelo uso das termelétricas que estão acionadas desde o ano passado, diante da escassez de chuvas que prejudica os reservatórios das hidrelétricas. "Não foi por isso, a redução vai ser maior porque o aporte do Tesouro permite isso", disse a fonte.

Entretanto, a fonte admite que o desconto maior vai acabar ajudando a amenizar o efeito da energia mais cara das térmicas.

Ainda, de acordo com essa fonte, está em estudo dentro do governo a proposta formulada pelas distribuidoras de fazer com que o repasse do custo das térmicas nas tarifas de energia seja mensal e não apenas na data do reajuste anual, de modo a aliviar o caixa das distribuidoras.

Anteriormente, o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, disse que num cenário extremo as tarifas para os consumidores terão um aumento de 3 por cento em 2014, se todas as usinas termelétricas permanecerem acionadas até o fim deste ano.

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