Conselho de Ética ouve advogado suíço que defende Cunha
O advogado é a segunda testemunha de defesa no processo contra Cunha, que está afastado do mandato por decisão do Supremo Tribunal Federal
Da Redação
Publicado em 12 de maio de 2016 às 10h47.
Brasília - Apenas o presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo (PR-BA), o relator do processo contra Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Marcos Rogério (DEM-RO), e o deputado, Júlio Delgado (PSB-MG) estavam presentes na sala do Conselho de Ética quando foi aberta a sessão marcada para ouvir o advogado suíço Didier de Montmollin.
O advogado é a segunda testemunha de defesa no processo contra Cunha, que está afastado do mandato por decisão do Supremo Tribunal Federal.
Montmollin disse que ainda é advogado de Cunha para qualquer assunto relativo à lei suíça e alegou necessidade de manter questões em confidencialidade em função desse exercício.
“O que posso é dar respostas genéricas, que é meu modo de manter o emprego. Posso ser uma testemunha dentro dos limites definidos com meu cliente. Para questões que posso testemunhar, tenho que dizer a verdade completa, mas para questões que estão ligadas à confidencialidade, tenho que respeitar isso”, afirmou.
O advogado confirmou que encontrou o cliente no Brasil. “Mas não tenho o direito de dar detalhes quantas vezes, onde e quando eu o encontrei”.
A primeira testemunha indicada por Cunha, o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Reginaldo Oscar de Castro, foi ouvida ontem (11).
O colegiado tem até o dia 19 para ouvir o depoimento das pessoas indicadas pelo presidente afastado, o que levou o advogado de Cunha, Marcelo Nobre, a reduzir de oito para quatro o número de testemunhas indicadas.
Cunha também pode ser ouvido, mas Araújo disse que o conselho tentou notificá-lo sobre a possibilidade de um depoimento no dia 18 ou 19, mas o parlamentar não recebeu o documento.
O professor Tadeu de Chiara e o advogado que atua na Suíça, Lúcio Velo, devem ser ouvidas na próxima semana. As testemunhas de acusação já foram ouvidas.
Depois desta fase de depoimentos, o relator Marcos Rogério terá até dez dias úteis para apresentar o texto definitivo. O prazo final para a apresentação do parecer termina dia 2 de junho. A partir daí, o documento será discutido e votado.
Cunha responde a processo por quebra de decoro parlamentar e cassação do mandato em função de representação apresentada contra ele pelo PSOL e pela Rede Sustentabilidade.
O peemedebista é alvo de processo de cassação sob a acusação de ter mentido à CPI da Petrobras.
Em março do ano passado, ele afirmou que não tinha contas no exterior. Posteriormente, documentos do Ministério Público da Suíça apontaram a existência de contas ligadas a ele naquele país.
Brasília - Apenas o presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo (PR-BA), o relator do processo contra Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Marcos Rogério (DEM-RO), e o deputado, Júlio Delgado (PSB-MG) estavam presentes na sala do Conselho de Ética quando foi aberta a sessão marcada para ouvir o advogado suíço Didier de Montmollin.
O advogado é a segunda testemunha de defesa no processo contra Cunha, que está afastado do mandato por decisão do Supremo Tribunal Federal.
Montmollin disse que ainda é advogado de Cunha para qualquer assunto relativo à lei suíça e alegou necessidade de manter questões em confidencialidade em função desse exercício.
“O que posso é dar respostas genéricas, que é meu modo de manter o emprego. Posso ser uma testemunha dentro dos limites definidos com meu cliente. Para questões que posso testemunhar, tenho que dizer a verdade completa, mas para questões que estão ligadas à confidencialidade, tenho que respeitar isso”, afirmou.
O advogado confirmou que encontrou o cliente no Brasil. “Mas não tenho o direito de dar detalhes quantas vezes, onde e quando eu o encontrei”.
A primeira testemunha indicada por Cunha, o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Reginaldo Oscar de Castro, foi ouvida ontem (11).
O colegiado tem até o dia 19 para ouvir o depoimento das pessoas indicadas pelo presidente afastado, o que levou o advogado de Cunha, Marcelo Nobre, a reduzir de oito para quatro o número de testemunhas indicadas.
Cunha também pode ser ouvido, mas Araújo disse que o conselho tentou notificá-lo sobre a possibilidade de um depoimento no dia 18 ou 19, mas o parlamentar não recebeu o documento.
O professor Tadeu de Chiara e o advogado que atua na Suíça, Lúcio Velo, devem ser ouvidas na próxima semana. As testemunhas de acusação já foram ouvidas.
Depois desta fase de depoimentos, o relator Marcos Rogério terá até dez dias úteis para apresentar o texto definitivo. O prazo final para a apresentação do parecer termina dia 2 de junho. A partir daí, o documento será discutido e votado.
Cunha responde a processo por quebra de decoro parlamentar e cassação do mandato em função de representação apresentada contra ele pelo PSOL e pela Rede Sustentabilidade.
O peemedebista é alvo de processo de cassação sob a acusação de ter mentido à CPI da Petrobras.
Em março do ano passado, ele afirmou que não tinha contas no exterior. Posteriormente, documentos do Ministério Público da Suíça apontaram a existência de contas ligadas a ele naquele país.