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Como as gerações X, Y e Z reagem às fake news no Facebook
Estudo baseado em inteligência artificial mostra que mais novos são mais propensos a compartilhar notícias sem checar
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Fake news: (SIphotography/Thinkstock)
Publicado em 24 de junho de 2018 às, 06h30.
Última atualização em 25 de junho de 2018 às, 09h22.
São Paulo - Pessoas da chamada geração Z (que têm, em média, de 15 a 19 anos) são mais propensas a compartilhar notícias falsas, já que, num geral, nem abrem as matérias que compartilham nas redes sociais.
A geração X, por sua vez, de pessoas entre 32 e 51 anos, lê as notícias com cuidado, mas tem mais dificuldade em identificar a credibilidade das fontes de notícias. A geração Y (pessoas de 20 a 31 anos) foi a mais equilibrada, reagindo com menos impulsividade às notícias e mostrando posicionamento crítico.
Essas descobertas foram feitas em um levantamento da DNPontocom, empresa de Daniel Nascimento responsável pelo projeto de checagem de notícias #fakenewsautentica.
Com base em quatro tipos diferentes de inteligência artificial, foram analisados 23.428 perfis abertos no Facebook, suas reações às notícias, posts compartilhados, informações básicas do perfil, familiares, e localização.
O relatório não apresenta detalhes específicos, mas as conclusões a que os pesquisadores chegaram com base nos dados coletados mostra que 7 em cada 10 pessoas da geração Z lê apenas os títulos das matérias e “não prestam atenção no contexto apresentado”.
Na geração X, por outro lado, 6 entre 10 têm mais paciência para ler a notícia completa, mas menos facilidade para identificar a credibilidade da fonte. Entre os da geração Y, 60% pesquisam a mesma notícia em mais de uma fonte.
Sobre as influências sofridas pelas pessoas nas redes, o estudo identificou que a geração Z se guia mais pela opinião de celebridades, e a geração X é mais influenciada por intelectuais.
Educar a geração Z
Para Daniel Nascimento, fundador da DNascimento, o maior desafio no combate às fake news é educar os mais jovens, da geração Z.
“As fake news são como um novo vírus dos computadores, mas se a gente tiver inteligência, senso crítico, elas vão acabar em nada, não terão efeito”, defende.
Ele explica que o apelo emocional e sensacionalista das notícias falsas atinge todas as gerações com a mesma força, mas a geração Z é a mais vulnerável. “Eles buscam notoriedade. Estamos trabalhando com um projeto nas escolas, e quando você pergunta para os alunos por que eles compartilham o que compartilham, eles respondem que é para fazer sucesso, ter repercussão”, explica.
A boa notícia é que o estudo também identificou que as pessoas das gerações Y e Z são as que mais têm facilidade para mudar de opinião quando confrontadas com novas possibilidades.
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