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Comandante do Exército prevê agravamento da crise em 2017

O comandante afirma que essa visão não abala sua confiança e certeza de que o Exército não se afastará "um milímetro" de sua "trajetória retilínea"

Militares: em entrevista, no início de dezembro, Villas Bôas minimizou qualquer possibilidade de intervenção militar no País (Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de dezembro de 2016 às 21h25.

Última atualização em 23 de dezembro de 2016 às 22h25.

Brasília - O comandante do Exército Brasileiro, general Eduardo Villas Bôas, divulgou uma mensagem de fim de ano em vídeo, em que afirma que o País passa por uma crise e prevê o agravamento das dificuldades em 2017.

"Vislumbro para o ano que se aproxima o agravamento das dificuldades que assolam o País, com reflexo negativo no nosso orçamento e nos nossos salários", afirma o comandante no discurso com pouco mais de três minutos, que foi publicado no site oficial do Exército nessa quinta-feira, 22.

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O comandante afirma, entretanto, que essa visão não abala sua confiança e certeza de que o Exército não se afastará "um milímetro" de sua "trajetória retilínea de serviços à nação brasileira".

Villas Bôas afirmou que 2016 foi um ano de persistente crise política, econômica e sobretudo ética, mas disse ver com satisfação a presença efetiva e entusiasmada de seus comandados em todo o País. O general também exaltou o respeito à hierarquia.

Intervenção militar

Em entrevista, no início de dezembro, Villas Bôas minimizou qualquer possibilidade de intervenção militar no País.

Ele disse que, devido ao caos político, "malucos"e "tresloucados" pedem a intervenção, mas que há "chance zero" de setores das Forças Armadas se empenharem na volta dos militares ao poder.

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