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Com 3,8 km, ciclovia da Paulista abre em meados de 2015

Além da via, a Avenida Bernardino de Campos, que é continuação da Paulista, ganhará dispositivo no canteiro central, além de receber requalificação urbanística

Avenida Paulista: ciclovia ficará no canteiro central, que será alargado para 4 metros (Oswaldo Corneti/ Fotos Públicas)
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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2014 às 15h31.

São Paulo - As obras para a construção da ciclovia da Avenida Paulista começam em janeiro e devem durar seis meses, informou nesta terça-feira, 9, o secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto.

Além da via, a Avenida Bernardino de Campos, que é continuação da Paulista, ganhará o dispositivo no canteiro central, além de receber uma requalificação urbanística no "padrão Paulista", com enterramento da fiação, iluminação reforçada no canteiro central e reforma nas calçadas. Ao todo, esse eixo terá 3,8 km de ciclovias.

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De acordo com Tatto, o entorno da Paulista também ganhará ciclovias nos próximos meses, em ruas como Haddock Lobo, Bela Cintra, Frei Caneca, Pamplona, Abílio Soares e Honduras.

"A hora que chegar (a ciclovia) na Paulista, no ano que vem, já tem as conexões", afirmou o dirigente.

Esses trechos, porém, serão implantados na direita ou na esquerda das vias, no mesmo nível da rua, separadas das faixas dos carros por tachões e balizadores.

Contudo, na Paulista, a ciclovia ficará no canteiro central, que será alargado para 4 metros, 18 centímetros mais alta que as faixas de rolamento dos lados.

Os relógios de rua e os tanques com plantas que hoje ocupam esses espaços serão removidos.

No total, as obras do eixo do espigão Paulista-Bernardino de Campos custarão R$ 15 milhões.

Durante a execução, uma faixa de rolamento dos carros ficará interditada em cada sentido.

Quando a ciclovia estiver inaugurada, cada faixa de automóveis da Paulista (existem três por sentido) passarão a ter 2,8 metros de largura, ante os 3 metros atuais. Já as de ônibus (uma por sentido) serão diminuídas de 3,5 metros para 3,3 metros.

O diretor de Planejamento da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), Tadeu Leite Duarte, diz que a Prefeitura escolherá um desvio de trânsito que impacte o mínimo possível a fluidez.

"Quando a obra estiver terminada, a gente apaga (a sinalização horizontal existente) e redistribui esses tamanhos (de faixas)."

No trecho da Paulista entre as Ruas da Consolação e Haddock Lobo, sentido Paraíso, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) irá suprimir uma faixa de rolamento.

"Mas o motorista terá ainda a opção de entrar pela Alameda Santos, ou, para quem vem da Doutor Arnaldo, por baixo. Esse não é um local de grande carregamento de veículos", disse Tatto.

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