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Coalizão do Uruguai repudia abertura de impeachment de Dilma

A Frente Ampla, coalizão do presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, criticou início do processo

Presidente Dilma: Frente Ampla, coalizão do presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, criticou início do processo (Ueslei Marcelino/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2015 às 19h19.

Montevidéu - A Frente Ampla, coalizão do presidente do Uruguai , Tabaré Vázquez, criticou neste sábado a abertura de um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff .

Durante uma sessão do Plenário Nacional da Frente Ampla, realizada em Montevídeu, a coalizão aprovou uma moção de repúdio "às tentativas de destituição da presidente Dilma Rousseff e de desestabilização de seu governo".

A moção, além disso, responsabiliza alguns setores da imprensa brasileira, da política e do Judiciário pelo movimento. E também manifesta solidariedade a Dilma e o Partido dos Trabalhadores (PT), diante dos ataques que sofrem "por parte dos que querem a qualquer preço recuperar o controle da política, não hesitando em gerar uma crise de forte impacto no Brasil e na região".

O processo de impeachment contra Dilma foi acolhido na última quarta-feira pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha . No dia seguinte, o Congresso determinou a instalação de uma comissão especial, que a partir da próxima segunda-feira determinará se existem motivos jurídicos para a saída de Dilma.

A moção de Frente Ampla classifica o ato de Cunha como "imoral", já que o deputado é "acusado de atos de corrupção e de receber contas na Suíça nunca declaradas", além de "enfrentar uma causa que pode terminar com a sua cassação".

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Durante uma sessão do Plenário Nacional da Frente Ampla, realizada em Montevídeu, a coalizão aprovou uma moção de repúdio "às tentativas de destituição da presidente Dilma Rousseff e de desestabilização de seu governo".

A moção, além disso, responsabiliza alguns setores da imprensa brasileira, da política e do Judiciário pelo movimento. E também manifesta solidariedade a Dilma e o Partido dos Trabalhadores (PT), diante dos ataques que sofrem "por parte dos que querem a qualquer preço recuperar o controle da política, não hesitando em gerar uma crise de forte impacto no Brasil e na região".

O processo de impeachment contra Dilma foi acolhido na última quarta-feira pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha . No dia seguinte, o Congresso determinou a instalação de uma comissão especial, que a partir da próxima segunda-feira determinará se existem motivos jurídicos para a saída de Dilma.

A moção de Frente Ampla classifica o ato de Cunha como "imoral", já que o deputado é "acusado de atos de corrupção e de receber contas na Suíça nunca declaradas", além de "enfrentar uma causa que pode terminar com a sua cassação".

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