Exame Logo

CNBB aponta falência do sistema carcerário e cobra reforma

Conferência Nacional dos Bispos do Brasil divulgou nota em que manifesta repúdio aos fatos ocorridos desde o início do ano no Complexo de Pedrinhas

Panelas em fogão improvisado dentro de cela do Complexo de Pedrinhas: CNBB destaca a falência do sistema carcerário e cobra uma reforma urgente nos presídios (Divulgação/MInistério Público do Maranhão)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2014 às 13h47.

Brasília -A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou hoje (6) nota em que manifesta repúdio aos fatos ocorridos desde o início do ano no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís .

No comunicado, a CNBB destaca a falência do sistema carcerário brasileiro e cobra uma reforma urgente nos presídios de todo o país.

“É lamentável que o Estado e a sociedade só tenham olhos para a situação carcerária quando os presídios são palco de cenas estarrecedoras, como as do Maranhão. Nesses casos, as soluções emergenciais propostas não enfrentam os problemas nas suas raízes, nem levam às reformas estruturais que requer o atual sistema penitenciário”, acrescenta a nota.

Em entrevista coletiva, o secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich, disse que a falência do sistema prisional brasileiro é sustentada por uma política de encarceramento em massa.

Ele lembrou que, dos mais de 500 mil presos no país, cerca de 40% aguardam julgamento e milhares de outros milhares estão com penas já vencidas.

“Não se trata de números, mas de pessoas presas. Quase sempre, quando temos dados, temos números, não temos rostos”, ressaltou. “Nossas prisões não possibilitam uma vida digna e uma reinserção social”, completou.

Durante a cerimônia, a Igreja lançou, em parceria com a Cáritas Brasileira, uma campanha de solidariedade ao povo sírio.

O presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno, ressaltou que mais de 6 milhões de pessoas tiveram de ser deslocadas internamente na Síria por causa da situação de guerra civil que o país vive desde 2011, enquanto 2 milhões se refugiaram em países vizinhos.

“A situação exige de nós um gesto concreto de solidariedade para com eles. Fazemos esse apelo a toda a população do Brasil”, afirmou dom Damasceno. As informações sobre como fazer as doações podem ser encontradas no site da Cáritas.

Veja também

Brasília -A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou hoje (6) nota em que manifesta repúdio aos fatos ocorridos desde o início do ano no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís .

No comunicado, a CNBB destaca a falência do sistema carcerário brasileiro e cobra uma reforma urgente nos presídios de todo o país.

“É lamentável que o Estado e a sociedade só tenham olhos para a situação carcerária quando os presídios são palco de cenas estarrecedoras, como as do Maranhão. Nesses casos, as soluções emergenciais propostas não enfrentam os problemas nas suas raízes, nem levam às reformas estruturais que requer o atual sistema penitenciário”, acrescenta a nota.

Em entrevista coletiva, o secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich, disse que a falência do sistema prisional brasileiro é sustentada por uma política de encarceramento em massa.

Ele lembrou que, dos mais de 500 mil presos no país, cerca de 40% aguardam julgamento e milhares de outros milhares estão com penas já vencidas.

“Não se trata de números, mas de pessoas presas. Quase sempre, quando temos dados, temos números, não temos rostos”, ressaltou. “Nossas prisões não possibilitam uma vida digna e uma reinserção social”, completou.

Durante a cerimônia, a Igreja lançou, em parceria com a Cáritas Brasileira, uma campanha de solidariedade ao povo sírio.

O presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno, ressaltou que mais de 6 milhões de pessoas tiveram de ser deslocadas internamente na Síria por causa da situação de guerra civil que o país vive desde 2011, enquanto 2 milhões se refugiaram em países vizinhos.

“A situação exige de nós um gesto concreto de solidariedade para com eles. Fazemos esse apelo a toda a população do Brasil”, afirmou dom Damasceno. As informações sobre como fazer as doações podem ser encontradas no site da Cáritas.

Acompanhe tudo sobre:MaranhãoPrisõesSegurança pública

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame