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Casos de dengue mais que triplicam na capital paulista

Taxa de incidência da cidade chega a 53,4 casos para cada 100 mil habitantes, considerada baixa, segundo classificação do Ministério da Saúde

Mosquito Aedes aegypti: foram 6.005 casos de dengue em São Paulo até a 20ª semana, em 2014, e 1.794 casos no mesmo período do ano passado (Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2014 às 09h56.

São Paulo - Os casos de dengue , este ano, na capital paulista mais que triplicaram em relação ao registrado no mesmo período do ano passado, segundo balanço da Secretaria Municipal de Saúde.

Foram 6.005 até a 20ª semana, em 2014, e 1.794 casos no mesmo período do ano passado. Em todo o ano de 2013, foram registrados 2.617 casos da doença.

Os números são os maiores observados nos últimos cinco anos, quando as ocorrências chegaram a 3.046. O órgão informou ainda que mais uma morte foi confirmada, totalizando cinco no município.

A taxa de incidência da cidade chega a 53,4 casos para cada 100 mil habitantes, considerada baixa, segundo classificação do Ministério da Saúde.

Os dados mostram que, na comparação com a semana anterior, houve aumento de 17,9% nas notificações. O crescimento anterior havia alcançado 13% na análise semanal. De acordo com a prefeitura, os números indicam que a dengue continua avançando na cidade.

Diante do quadro, o governo municipal informou que reforçou as ações de combate, como campanha de esclarecimentos para que a população não deixe água parada em casa, o que leva à reprodução do mosquito transmissor, além de ações de nebulização, limpeza de caixa d'água.

Dos 96 distritos administrativos da cidade, 93 sofrem com a estão em transmissão da dengue. A maior parte (62), no entanto, está em estágio inicial e 27 estão em alerta.

Quatro ocupam nível de emergência, dos quais três estão na zona oeste: Jaguaré, com 844 casos e taxa de incidência de 1692,6 (alta); Rio Pequeno, com 425 e taxa de 358,8 (alta); e Lapa, com 365 e incidência de 555,2 (alta).

Na zona norte, Tremembé é o distrito em situação de emergência, com 347 casos e incidência de 175,9 (média).

A morte de uma mulher de 33 anos, no dia 24 de abril, foi a última confirmada. Ela morava no bairro Capela do Socorro, na zona sul.

A secretaria já havia confirmado quatro mortes por dengue: um homem de 68 anos no dia 11 de abril; duas mulheres, de 34 anos e de 69 anos, no dia 13; e uma criança de 6 anos, no dia 7 de abril.

Essas vítimas eram moradoras dos bairros do Jaguaré e do Tremembé, distritos em nível de emergência.

A prevenção da dengue é feita com o combate à reprodução do mosquito transmissor (Aedes aegypti), o que deve ser feito evitando água parada.

Entre as ações a que a população deve estar mais atenta, a prefeitura destaca: preencher pratos de vasos de plantas com areia, guardar latas, baldes e potes com a boca para baixo, manter caixas d'águas cobertas, tratar a água de piscinas com cloro, cobrir entulhos ou sobra de obras.

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São Paulo - Os casos de dengue , este ano, na capital paulista mais que triplicaram em relação ao registrado no mesmo período do ano passado, segundo balanço da Secretaria Municipal de Saúde.

Foram 6.005 até a 20ª semana, em 2014, e 1.794 casos no mesmo período do ano passado. Em todo o ano de 2013, foram registrados 2.617 casos da doença.

Os números são os maiores observados nos últimos cinco anos, quando as ocorrências chegaram a 3.046. O órgão informou ainda que mais uma morte foi confirmada, totalizando cinco no município.

A taxa de incidência da cidade chega a 53,4 casos para cada 100 mil habitantes, considerada baixa, segundo classificação do Ministério da Saúde.

Os dados mostram que, na comparação com a semana anterior, houve aumento de 17,9% nas notificações. O crescimento anterior havia alcançado 13% na análise semanal. De acordo com a prefeitura, os números indicam que a dengue continua avançando na cidade.

Diante do quadro, o governo municipal informou que reforçou as ações de combate, como campanha de esclarecimentos para que a população não deixe água parada em casa, o que leva à reprodução do mosquito transmissor, além de ações de nebulização, limpeza de caixa d'água.

Dos 96 distritos administrativos da cidade, 93 sofrem com a estão em transmissão da dengue. A maior parte (62), no entanto, está em estágio inicial e 27 estão em alerta.

Quatro ocupam nível de emergência, dos quais três estão na zona oeste: Jaguaré, com 844 casos e taxa de incidência de 1692,6 (alta); Rio Pequeno, com 425 e taxa de 358,8 (alta); e Lapa, com 365 e incidência de 555,2 (alta).

Na zona norte, Tremembé é o distrito em situação de emergência, com 347 casos e incidência de 175,9 (média).

A morte de uma mulher de 33 anos, no dia 24 de abril, foi a última confirmada. Ela morava no bairro Capela do Socorro, na zona sul.

A secretaria já havia confirmado quatro mortes por dengue: um homem de 68 anos no dia 11 de abril; duas mulheres, de 34 anos e de 69 anos, no dia 13; e uma criança de 6 anos, no dia 7 de abril.

Essas vítimas eram moradoras dos bairros do Jaguaré e do Tremembé, distritos em nível de emergência.

A prevenção da dengue é feita com o combate à reprodução do mosquito transmissor (Aedes aegypti), o que deve ser feito evitando água parada.

Entre as ações a que a população deve estar mais atenta, a prefeitura destaca: preencher pratos de vasos de plantas com areia, guardar latas, baldes e potes com a boca para baixo, manter caixas d'águas cobertas, tratar a água de piscinas com cloro, cobrir entulhos ou sobra de obras.

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