Sem dados de SP e PR, Brasil registra 164.855 mortes por covid-19
Segundo o Ministério da Saúde, há indícios de que a pasta foi alvo de uma tentativa de ataques cibernéticos, o que a levou a bloquear o acesso às suas redes
Gilson Garrett Jr
Publicado em 13 de novembro de 2020 às 20h26.
Última atualização em 13 de novembro de 2020 às 21h20.
O consórcio de veículos de imprensa divulgou um balanço nesta sexta-feira, 13, com os números da pandemia de covid-19 no Brasil, de acordo com dados das Secretarias Estaduais de Saúde. O país tem164.855óbitos e5.811.699casos confirmados da doença.
Após uma semana de problemas, estados continuam enfrentando dificuldade em atualizar o sistema do Ministério da Saúde que compila todas as informações.
O balanço, atualizado às 20 horas, mostra que no período de um dia foram registradas 523 vítimas e29.052testes reagentes para o coronavírus.
Os dados são compilados pelo consórcio de imprensa que reúne UOL, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra.
A média móvel, que contabiliza o número de óbitos da última semana, é de 403, uma queda de 5% se comparado com 14 dias atrás.
Embora parte dos dados que ficaram desatualizados ao longo da semana esteja sendo computada pelo Ministério da Saúde, algumas localidades ainda possuem números defasados. Nesta sexta, por exemplo, as contagens de casos e óbitos do Paraná não foram atualizadas, bem como o número de óbitos de São Paulo.
O secretário executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, disse que a pasta encontrou indícios de que foi alvo de uma tentativa de ataques cibernéticos, o que a levou a bloquear o acesso às suas redes para garantir a segurança dos dados.
Grande SP tem aumento nas internações
Dados da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo mostram que a região metropolitana da capital paulista atingiu a maior média móvel de novas internações por covid-19 em um mês: 579. A média leva em conta os últimos sete dias. Apenas nesta quinta-feira, 12, foram 695 novas internações. O número só foi maior que o do dia 11 de outubro, quando a média estava em 587.
Comparado à média móvel de sete dias atrás, é um aumento de 14%. Mudanças de até 15% para mais ou para menos são consideradas estabilidade para especialistas em saúde.
Os números correspondem a casos suspeitos e confirmados, somando também leitos de enfermaria e de UTI em hospitais públicos e privados em toda a Grande São Paulo. Estão disponíveis na plataforma do governo estadual, que atualiza os números da pandemia diariamente.
(Com Reuters)