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Caso Ágatha: reconstituição do crime deve ser feita na próxima terça-feira

Responsável pela investigação, a polícia civil ouviu quatro PMs e o motorista da kombi em que a menina estava quando foi morta

Protestos: após morte de Ágatha Félix, manifestações ocorreram no Rio de Janeiro (Ian Cheibub/Reuters)

Protestos: após morte de Ágatha Félix, manifestações ocorreram no Rio de Janeiro (Ian Cheibub/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de setembro de 2019 às 19h38.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro deve fazer na próxima terça-feira, 1º, a reconstituição da morte de Ágatha Félix, menina de 8 anos morta na semana passada no Complexo do Alemão, zona norte do Rio. A informação foi dada pelo delegado Daniel Rosa, da Delegacia de Homicídios da Capital.

Responsável pela investigação do crime, a polícia civil ouviu nesta terça-feira, 24, quatro PMs e o motorista da kombi em que a menina estava quando foi morta. Na segunda-feira, oito PMs já tinham sido ouvidos. Nesta quarta-feira, 25, será o dia do avô e dos pais de Ágatha falarem com a polícia, que já apreendeu até aqui oito armas para a perícia. A previsão é de que eles cheguem na delegacia por volta de 10h.

O laudo dos peritos deve ser entregue até o final desta quarta-feira, 25, segundo o delegado. "Esse laudo está em confecção, esse fragmento está sendo periciado a fim de determinarmos o calibre efetivo da arma", disse.

Pela manhã, ao sair da delegacia, o motorista da kombi garantiu que não havia tiroteio na hora do crime. "Uma criancinha foi embora por causa da irresponsabilidade do polícia", afirmou.

O delegado também destacou que há indícios de que, além de Ágatha e da mãe, havia um casal na kombi na hora do crime. Ele pediu para a população colaborar caso tenha informações relativas a isso.

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