Carvalho diz que recorreu a ministros do STF por Genoino
O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência comemorou o fato de o deputado licenciado e condenado pelo mensalão estar em tratamento médico
Da Redação
Publicado em 22 de novembro de 2013 às 11h25.
Rio - O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho (PT), disse nesta sexta-feira, 22, que a família e os companheiros do Partido dos Trabalhadores (PT) estavam chegando "às raias do desespero" na quinta-feira, 21, antes da internação do deputado federal licenciado José Genoino, um dos presos do processo do mensalão.
O ministro afirmou que pediu a interferência de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o presidente Joaquim Barbosa concedesse autorização para o tratamento de Genoino.
"Estávamos absolutamente tensos porque quem tem acompanhado a saúde do Genoino sabia que ele estava em uma situação muito difícil. Junto com a família estávamos chegando às raias do desespero, a ponto de falarmos com vários outros membros do Supremo pedindo que nos ajudassem nessa questão. Não é possível que um país democrático como o Brasil pudesse perder uma pessoa dessa maneira. A vida dele estava em risco", disse.
Carvalho comemorou o fato de Genoino estar em tratamento, mas evitou defender claramente a prisão domiciliar para o companheiro de partido. "Não vou me expressar sobre o que é conveniente. Tudo indica que ele tem essa possibilidade da prisão domiciliar para ser tratada. A nossa esperança é que prevaleça o bom senso, mas não entro nesse mérito porque esse mérito é do STF e tem que ser respeitado."
Ele insistiu que não se pode "brincar com a vida". "Ainda mais de uma pessoa que deu sua vida pelo país. Ele nunca se apropriou de nada para ele e chega à idade em que está sem ter nenhuma posse, nenhuma acumulação. Ao contrário, é referência de ética para nós."
O ministro se recusou a comentar a fuga do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, até agora o único condenado pelo mensalão a escapar. Também não quis falar sobre as queixas que Pizzolato fez a amigos próximos de que teria sido abandonado pelo PT e, por isso, optara pela fuga para tentar se defender em um novo julgamento na Itália.
"Eu não posso falar nada sobre o Pizzolato porque não estava próximo a ele. Não o acompanhei, não o vi nos últimos tempos, não posso falar desse caso." Carvalho afirmou que não pode dizer que tenha ficado surpreso com a fuga do ex-diretor. "Ele já tinha viajado para a Europa".
Carvalho está no Rio de Janeiro para a inauguração do polo de reciclagem de Gramacho, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, onde trabalharão ex-catadores que atuavam no lixão fechado no ano passado.
Rio - O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho (PT), disse nesta sexta-feira, 22, que a família e os companheiros do Partido dos Trabalhadores (PT) estavam chegando "às raias do desespero" na quinta-feira, 21, antes da internação do deputado federal licenciado José Genoino, um dos presos do processo do mensalão.
O ministro afirmou que pediu a interferência de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o presidente Joaquim Barbosa concedesse autorização para o tratamento de Genoino.
"Estávamos absolutamente tensos porque quem tem acompanhado a saúde do Genoino sabia que ele estava em uma situação muito difícil. Junto com a família estávamos chegando às raias do desespero, a ponto de falarmos com vários outros membros do Supremo pedindo que nos ajudassem nessa questão. Não é possível que um país democrático como o Brasil pudesse perder uma pessoa dessa maneira. A vida dele estava em risco", disse.
Carvalho comemorou o fato de Genoino estar em tratamento, mas evitou defender claramente a prisão domiciliar para o companheiro de partido. "Não vou me expressar sobre o que é conveniente. Tudo indica que ele tem essa possibilidade da prisão domiciliar para ser tratada. A nossa esperança é que prevaleça o bom senso, mas não entro nesse mérito porque esse mérito é do STF e tem que ser respeitado."
Ele insistiu que não se pode "brincar com a vida". "Ainda mais de uma pessoa que deu sua vida pelo país. Ele nunca se apropriou de nada para ele e chega à idade em que está sem ter nenhuma posse, nenhuma acumulação. Ao contrário, é referência de ética para nós."
O ministro se recusou a comentar a fuga do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, até agora o único condenado pelo mensalão a escapar. Também não quis falar sobre as queixas que Pizzolato fez a amigos próximos de que teria sido abandonado pelo PT e, por isso, optara pela fuga para tentar se defender em um novo julgamento na Itália.
"Eu não posso falar nada sobre o Pizzolato porque não estava próximo a ele. Não o acompanhei, não o vi nos últimos tempos, não posso falar desse caso." Carvalho afirmou que não pode dizer que tenha ficado surpreso com a fuga do ex-diretor. "Ele já tinha viajado para a Europa".
Carvalho está no Rio de Janeiro para a inauguração do polo de reciclagem de Gramacho, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, onde trabalharão ex-catadores que atuavam no lixão fechado no ano passado.