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Câncer de mama mata 20 anos mais cedo em três regiões de SP

A desigualdade na evolução da doença aparece em um estudo encomendado pela Secretaria Municipal da Saúde ao Hospital Israelita Albert Einstein

Para os especialistas, a dificuldade de acesso a exames e tratamentos, além da falta de informação, podem justificar a mortalidade precoce em algumas regiões da cidade (US National Cancer Institute)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de março de 2012 às 17h21.

São Paulo - A mortalidade por câncer de mama na cidade de São Paulo se divide em dois extremos. Se nas zonas leste, noroeste e extremo sul a maioria das pacientes morre entre 45 e 59 anos, em plena idade produtiva, nas regiões norte, sudoeste e central a faixa etária mais atingida é a de idosas, com 75 anos ou mais. São, em média, mais de 20 anos de diferença.

A desigualdade na evolução da doença aparece em um estudo encomendado pela Secretaria Municipal da Saúde ao Hospital Israelita Albert Einstein, em parceria com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e obtido com exclusividade pelo Jornal da Tarde. Os dados, que levam em conta mortes ocorridas tanto na rede pública como nos serviços particulares no ano de 2009, ajudarão a montar um mapa da mortalidade por doenças na capital. A Pasta afirmou que o material norteará o desenvolvimento de políticas públicas específicas para cada região.

Para os especialistas, a dificuldade de acesso a exames e tratamentos, levando ao diagnóstico tardio da doença, além da falta de informação, podem justificar a mortalidade precoce em algumas regiões da cidade. Nos três locais mais críticos vivem cerca de 6 milhões de pessoas, mas não há nenhum dos 16 Centros de Alta Complexidade em Oncologia mantidos pela Secretaria de Estado da Saúde na capital. As informações são do Jornal da Tarde.

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Para os especialistas, a dificuldade de acesso a exames e tratamentos, levando ao diagnóstico tardio da doença, além da falta de informação, podem justificar a mortalidade precoce em algumas regiões da cidade. Nos três locais mais críticos vivem cerca de 6 milhões de pessoas, mas não há nenhum dos 16 Centros de Alta Complexidade em Oncologia mantidos pela Secretaria de Estado da Saúde na capital. As informações são do Jornal da Tarde.

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