Campos e Aécio criticam desempenho da economia em 2013
Prováveis adversários de Dilma nas eleições criticaram o resultado do PIB, apesar de ter surpreendido o mercado positivamente
Da Redação
Publicado em 27 de fevereiro de 2014 às 18h26.
São Paulo - Os dois prováveis adversários da presidente Dilma Rousseff na eleição de outubro criticaram o resultado do Produto Interno Bruto brasileiro em 2013, divulgado nesta quinta-feira, apesar do resultado ter surpreendido o mercado positivamente.
O presidente do PSB, Eduardo Campos , considerou o resultado "medíocre", e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) ressaltou que o Brasil teve desempenho abaixo dos demais países emergentes.
A economia brasileira cresceu 0,7 por cento no quarto trimestre de 2013 na comparação com os três meses anteriores, e fechou o ano com crescimento de 2,3 por cento.
O resultado foi comemorado por integrantes do governo, que ressaltaram a trajetória de aceleração gradual da atividade econômica. O desempenho do PIB contribuiu para que o dólar fechasse a sessão no nível mais baixo ante o real em dois meses e para a alta de mais de 2 por cento do Ibovespa.
"Apesar de um desempenho geral um pouco melhor do que o projetado pelos analistas, o comportamento do PIB nacional medido pelo IBGE não representa uma efetiva recuperação ou retomada do crescimento da economia brasileira e continua sendo, no acumulado dos últimos três anos, o menor entre as principais economias emergentes", escreveu Aécio, que também é presidente do PSDB, em nota divulgada pela legenda.
"Do ponto de vista geral, o potencial de crescimento da economia reduziu-se efetivamente, fenômeno que não pode ser mais 'terceirizado' e debitado na conta da crise internacional ou de outros acasos. Representa queda estrutural do potencial de nossa economia em produzir um futuro melhor para os brasileiros, em função dos erros de política econômica que se acumulam nos últimos anos." Campos foi mais incisivo que o tucano. O governador de Pernambuco usou o Twitter para classificar o desempenho da economia de "medíocre" e para acusar o governo de buscar compará-lo ao desempenho econômico de países que estão "mal das pernas".
"Não adianta vir com o velho truque de selecionar outros países mal das pernas e dizer que estão piores do que nós", escreveu o socialista na rede social.
"O Brasil precisa parar de festejar a mediocridade, precisa parar de pensar pequeno. Nossa vocação é pensar grande, é trabalhar para que os grandes sonhos e projetos do povo brasileiro virem realidade. É nisso que acredito." Dilma lidera as pesquisas de intenção de voto para a eleição deste ano e as simulações em que aparece ao lado de Aécio e Campos apontam reeleição da presidente em primeiro turno, embora o número de indecisos ainda seja elevado.
São Paulo - Os dois prováveis adversários da presidente Dilma Rousseff na eleição de outubro criticaram o resultado do Produto Interno Bruto brasileiro em 2013, divulgado nesta quinta-feira, apesar do resultado ter surpreendido o mercado positivamente.
O presidente do PSB, Eduardo Campos , considerou o resultado "medíocre", e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) ressaltou que o Brasil teve desempenho abaixo dos demais países emergentes.
A economia brasileira cresceu 0,7 por cento no quarto trimestre de 2013 na comparação com os três meses anteriores, e fechou o ano com crescimento de 2,3 por cento.
O resultado foi comemorado por integrantes do governo, que ressaltaram a trajetória de aceleração gradual da atividade econômica. O desempenho do PIB contribuiu para que o dólar fechasse a sessão no nível mais baixo ante o real em dois meses e para a alta de mais de 2 por cento do Ibovespa.
"Apesar de um desempenho geral um pouco melhor do que o projetado pelos analistas, o comportamento do PIB nacional medido pelo IBGE não representa uma efetiva recuperação ou retomada do crescimento da economia brasileira e continua sendo, no acumulado dos últimos três anos, o menor entre as principais economias emergentes", escreveu Aécio, que também é presidente do PSDB, em nota divulgada pela legenda.
"Do ponto de vista geral, o potencial de crescimento da economia reduziu-se efetivamente, fenômeno que não pode ser mais 'terceirizado' e debitado na conta da crise internacional ou de outros acasos. Representa queda estrutural do potencial de nossa economia em produzir um futuro melhor para os brasileiros, em função dos erros de política econômica que se acumulam nos últimos anos." Campos foi mais incisivo que o tucano. O governador de Pernambuco usou o Twitter para classificar o desempenho da economia de "medíocre" e para acusar o governo de buscar compará-lo ao desempenho econômico de países que estão "mal das pernas".
"Não adianta vir com o velho truque de selecionar outros países mal das pernas e dizer que estão piores do que nós", escreveu o socialista na rede social.
"O Brasil precisa parar de festejar a mediocridade, precisa parar de pensar pequeno. Nossa vocação é pensar grande, é trabalhar para que os grandes sonhos e projetos do povo brasileiro virem realidade. É nisso que acredito." Dilma lidera as pesquisas de intenção de voto para a eleição deste ano e as simulações em que aparece ao lado de Aécio e Campos apontam reeleição da presidente em primeiro turno, embora o número de indecisos ainda seja elevado.