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Câmara rejeita possibilidade de federação partidária

As federações constituídas para a disputa de eleições deveriam obrigatoriamente integrar o mesmo bloco parlamentar durante a legislatura

Danilo Forte (PMDB-CE): "a federação de partidos só faz sentido se se acabasse com as coligações. Seria uma forma de sobrevivência dos pequenos partidos" (José Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2015 às 06h20.

Brasília - A Câmara dos Deputados acaba de rejeitar uma proposta que visava permitir que os partidos se organizassem em federações. A emenda foi rechaçada por ampla margem, sob o argumento de que não faz sentido discutir o tema uma vez que os deputados não acabaram, em uma votação anterior da reforma política, com as coligações em eleições proporcionais.

O objetivo das federações era permitir que partidos políticos atuassem em aliança formal nos legislativos, criando uma alternativa à proibição de coligações.

As federações constituídas para a disputa de eleições, por exemplo, deveriam obrigatoriamente integrar o mesmo bloco parlamentar durante a legislatura.

"Ela (a federação de partidos) só faz sentido se se acabasse com as coligações. Seria uma forma de sobrevivência dos pequenos partidos", argumentou o deputado Danilo Forte (PMDB-CE).

"Mantidas as coligações fica muito improvável a feitura de federações", acrescentou o deputado Marcus Pestana (PSDB-MG).

Em seguida, os deputados também derrubaram uma emenda que determinava a perda de mandato para os parlamentares que assumam funções no Poder Executivo em todas as instâncias da federação.

Isso afetaria, por exemplo, deputados que se licenciam dos mandatos para exercer cargos de secretários estaduais e de ministros.

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As federações constituídas para a disputa de eleições, por exemplo, deveriam obrigatoriamente integrar o mesmo bloco parlamentar durante a legislatura.

"Ela (a federação de partidos) só faz sentido se se acabasse com as coligações. Seria uma forma de sobrevivência dos pequenos partidos", argumentou o deputado Danilo Forte (PMDB-CE).

"Mantidas as coligações fica muito improvável a feitura de federações", acrescentou o deputado Marcus Pestana (PSDB-MG).

Em seguida, os deputados também derrubaram uma emenda que determinava a perda de mandato para os parlamentares que assumam funções no Poder Executivo em todas as instâncias da federação.

Isso afetaria, por exemplo, deputados que se licenciam dos mandatos para exercer cargos de secretários estaduais e de ministros.

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