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Bumlai deixará prisão para fazer tratamento contra câncer

A decisão foi proferida pelo juiz federal Sérgio Moro, na ação penal que o empresário responde da Operação Lava Jato

Bumlai: o pecuarista está preso desde novembro do ano passado no Complexo Médico-Penal em Pinhais (Valter Campanato/ Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de março de 2016 às 18h34.

Brasília - Diagnósticado com câncer na bexiga, o pecuarista José Carlos Bumlai ganhou hoje (18) direito a recolhimento domiciliar para fazer o tratamento de saúde.

A decisão foi proferida pelo juiz federal Sérgio Moro, na ação penal que o empresário responde da Operação Lava Jato . Bumlai está preso desde novembro do ano passado no Complexo Médico-Penal em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.

De acordo com a decisão, Bumlai será monitorado por tornozeleira eletrônica durante três meses, período do benefício. Nesse período, o empresário deverá remeter semanalmente ao juiz relatórios médicos e entregar o passaporte à Justiça, por estar proibido de deixar o país.

Bumlai e mais mais 10 investigados na Operação Lava Jato foram denunciados pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

De acordo com a acusação do Ministério Público Federal (MPF), Bumlai usou contratos firmados com a Petrobras para quitar empréstimos com o Banco Schahin.

Segundo os procuradores, depoimentos de investigados que assinaram acordos de delação premiada revelam que o empréstimo de R$ 12 milhões destinava-se ao PT e foi pago mediante a contratação da Construtora Schahin como operadora do navio-sonda Vitória 10.000, da Petrobras, em 2009.

Desde o surgimento das primeiras denúncias, o PT sustenta que todas as doações obtidas pelo partido foram feitas de forma legal e declaradas às autoridades.

A Schahin afirma que o modelo de contratação dos navios-sonda foi o mesmo adotado pela Petrobras com todas as concorrentes que prestaram igual serviço.

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Bumlai e mais mais 10 investigados na Operação Lava Jato foram denunciados pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

De acordo com a acusação do Ministério Público Federal (MPF), Bumlai usou contratos firmados com a Petrobras para quitar empréstimos com o Banco Schahin.

Segundo os procuradores, depoimentos de investigados que assinaram acordos de delação premiada revelam que o empréstimo de R$ 12 milhões destinava-se ao PT e foi pago mediante a contratação da Construtora Schahin como operadora do navio-sonda Vitória 10.000, da Petrobras, em 2009.

Desde o surgimento das primeiras denúncias, o PT sustenta que todas as doações obtidas pelo partido foram feitas de forma legal e declaradas às autoridades.

A Schahin afirma que o modelo de contratação dos navios-sonda foi o mesmo adotado pela Petrobras com todas as concorrentes que prestaram igual serviço.

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