Brasil, ONU e Banco Mundial lançam site contra pobreza
Brasil lançou um novo site em colaboração com a ONU e o Banco Mundial para compartilhar experiências de combate contra a pobreza em nível mundial
Da Redação
Publicado em 21 de março de 2014 às 14h28.
Rio de Janeiro - O Brasil lançou nesta sexta-feira um novo site em colaboração com a Organização das Nações Unidas ( ONU ) e o Banco Mundial para compartilhar experiências de combate contra a pobreza em nível mundial e divulgar os bem-sucedidos programas do país sul-americano a outras nações interessadas.
O site foi apresentado durante o último dia do Fórum de Aprendizagem Sul-Sul: Proteção Social e Trabalho, organizado pelo Banco Mundial, que foi iniciado na segunda-feira e que reuniu representantes de vários países para analisar políticas de proteção social.
Na apresentação, a ministra brasileira de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Teresa Campello, explicou que o site, denominado World Without Poverty (WWP), é um "espaço virtual construído coletivamente com ferramentas para combater a pobreza".
Além disso, Teresa destacou que o Brasil tem pela frente um "grande desafio" para potencializar esta ferramenta e transformá-la em uma referência na luta contra a pobreza.
Teresa ressaltou que o importante deste novo projeto é que "não só dá um resumo e resultado" das políticas aplicadas, mas mostra "quais são as chave dos programas com sucesso".
Neste sentido, Teresa destacou que "a vontade de acabar com a extrema pobreza será o motor" que impulsionará os responsáveis políticos em seu combate contra a miséria utilizando este portal.
"Sem vontade coletiva, não construiremos um mundo sem miséria", afirmou.
Durante seu discurso, Teresa também destacou que a escolha do Brasil para desenvolver este projeto não é "aleatória", mas foi escolhido porque o país sul-americano é reconhecido pelo "grande esforço bem-sucedido que desenvolveu na superação da pobreza".
De acordo com os números oficiais, o Brasil reduziu o número de cidadãos que vivem em situação de extrema pobreza em 89% desde 2003, quando o governo iniciou o programa Bolsa Família, que atualmente beneficia 13 milhões de famílias com a entrega de subsídios para complementar sua renda.
Por sua vez, o ministro de Assuntos Estratégicos e Presidência, Marcelo Neri, ressaltou que este projeto é "só o começo" e destacou que falta muito trabalho por fazer no combate à fome.
Neste sentido, Neri assinalou que o Brasil "é como um pequeno mundo" por suas condições geográficas, assim como sociais e econômicas.
Em qualquer caso, o ministro afirmou que no país sul-americano "é muito possível reduzir pobreza e a desigualdade" e ressaltou que "tem todas as condições para conseguir".
A diretora do Banco Mundial no Brasil, Deborah Wetzel, assegurou que o Brasil é um modelo porque "cresce -economicamente- e ao mesmo tempo que reduz a pobreza e a desigualdade".
Além disso, Deborah destacou que grande parte do êxito obedece à forma como o Estado desenvolve alguns de seus projetos, como o denominado Bolsa Família, que propõe que todas as famílias contem com um orçamento mínimo de R$ 70 por pessoa ao mês.
Deborah assinalou que este e outros programas são "um investimento no futuro do país que podem ser exportados".
Durante seu discurso, o representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Jorge Chediek, comentou que este novo site ajudará a impulsionar as políticas sociais "inovadoras e audazes" que o Brasil desenvolveu nos últimos anos.
"É importante mostrar em nível global que se pode acabar com a pobreza", concluiu.
Rio de Janeiro - O Brasil lançou nesta sexta-feira um novo site em colaboração com a Organização das Nações Unidas ( ONU ) e o Banco Mundial para compartilhar experiências de combate contra a pobreza em nível mundial e divulgar os bem-sucedidos programas do país sul-americano a outras nações interessadas.
O site foi apresentado durante o último dia do Fórum de Aprendizagem Sul-Sul: Proteção Social e Trabalho, organizado pelo Banco Mundial, que foi iniciado na segunda-feira e que reuniu representantes de vários países para analisar políticas de proteção social.
Na apresentação, a ministra brasileira de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Teresa Campello, explicou que o site, denominado World Without Poverty (WWP), é um "espaço virtual construído coletivamente com ferramentas para combater a pobreza".
Além disso, Teresa destacou que o Brasil tem pela frente um "grande desafio" para potencializar esta ferramenta e transformá-la em uma referência na luta contra a pobreza.
Teresa ressaltou que o importante deste novo projeto é que "não só dá um resumo e resultado" das políticas aplicadas, mas mostra "quais são as chave dos programas com sucesso".
Neste sentido, Teresa destacou que "a vontade de acabar com a extrema pobreza será o motor" que impulsionará os responsáveis políticos em seu combate contra a miséria utilizando este portal.
"Sem vontade coletiva, não construiremos um mundo sem miséria", afirmou.
Durante seu discurso, Teresa também destacou que a escolha do Brasil para desenvolver este projeto não é "aleatória", mas foi escolhido porque o país sul-americano é reconhecido pelo "grande esforço bem-sucedido que desenvolveu na superação da pobreza".
De acordo com os números oficiais, o Brasil reduziu o número de cidadãos que vivem em situação de extrema pobreza em 89% desde 2003, quando o governo iniciou o programa Bolsa Família, que atualmente beneficia 13 milhões de famílias com a entrega de subsídios para complementar sua renda.
Por sua vez, o ministro de Assuntos Estratégicos e Presidência, Marcelo Neri, ressaltou que este projeto é "só o começo" e destacou que falta muito trabalho por fazer no combate à fome.
Neste sentido, Neri assinalou que o Brasil "é como um pequeno mundo" por suas condições geográficas, assim como sociais e econômicas.
Em qualquer caso, o ministro afirmou que no país sul-americano "é muito possível reduzir pobreza e a desigualdade" e ressaltou que "tem todas as condições para conseguir".
A diretora do Banco Mundial no Brasil, Deborah Wetzel, assegurou que o Brasil é um modelo porque "cresce -economicamente- e ao mesmo tempo que reduz a pobreza e a desigualdade".
Além disso, Deborah destacou que grande parte do êxito obedece à forma como o Estado desenvolve alguns de seus projetos, como o denominado Bolsa Família, que propõe que todas as famílias contem com um orçamento mínimo de R$ 70 por pessoa ao mês.
Deborah assinalou que este e outros programas são "um investimento no futuro do país que podem ser exportados".
Durante seu discurso, o representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Jorge Chediek, comentou que este novo site ajudará a impulsionar as políticas sociais "inovadoras e audazes" que o Brasil desenvolveu nos últimos anos.
"É importante mostrar em nível global que se pode acabar com a pobreza", concluiu.