Brasil faz balanço para reestruturar saúde no Haiti
Uma das ações trata da reconstrução de dois laboratórios especializados, inaugurados em novembro do ano passado
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.
Brasília – O governo brasileiro apresentou hoje (27) um balanço do que foi feito no setor da saúde, três anos após o forte terremoto que devastou o Haiti em janeiro de 2010.
Uma das ações trata da reconstrução de dois laboratórios especializados, inaugurados em novembro do ano passado. Os recursos brasileiros para financiar a estratégia, de acordo com a pasta, totalizaram R$ 1 milhão e foram utilizados na reforma das instalações físicas e na compra de equipamentos.
Ambas as unidades são responsáveis por realizar exames necessários para a identificação de doenças de interesse em saúde pública, como a malária, a dengue, a tuberculose, a hanseníase e a cólera, que atingiu o Haiti em forma de epidemia, logo após o tremor de terra.
Outra ação destacada pelo governo brasileiro inclui a disponibilização, neste ano, de aproximadamente R$ 2 milhões para a contratação de 13 profissionais especializados em prevenção e controle de doenças transmissíveis e para o custeio de apoio operacional, financeiro e material de ações de vigilância no país caribenho.
O ministério informou ter doado também 6 milhões de doses das vacinas BCG (formas graves de tuberculose), pólio (poliomielite), DPT (difteria, tétano e coqueluche) DT (difteria e tétano), totalizando R$ 3,6 milhões em investimentos brasileiros.
O projeto de reestruturação da saúde no Haiti prevê ainda a formação de agentes comunitários para atuação na atenção básica. Em 2013, foram capacitados 320 alunos. A meta, segundo a pasta, é formar cerca de mil agentes. Até 2014, está prevista a aplicação de aproximadamente R$ 5 milhões para a formação de profissionais no Haiti.
Durante evento de comemoração aos três anos de cooperação tripartite Brasil-Cuba-Haiti, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lembrou que o acordo envolve os três países num esforço em comum: construir uma política de saúde a partir das necessidades do povo haitiano.
Padilha defendeu a construção de sistemas de saúde públicos universais e gratuitos na região caribenha. O desafio, segundo ele, é superar desafios de financiamento e de gestão da saúde pública. “Certamente, caminharemos juntos nesses desafios”, disse. “É uma parceria onde todos nós crescemos e estaremos cada vez mais empenhados”, completou.
O ministro interino das Relações Exteriores, Eduardo Santos, avaliou que esse tipo de cooperação Sul-Sul concede ao Brasil uma posição única para compreender a real dimensão dos países em desenvolvimento. Para ele, o terremoto de 2010 no Haiti ampliou e solidificou as relações entre ambos os países. Santos classificou o acordo tripartite como um dos maiores projetos de cooperação mantidos pelo governo brasileiro no mundo.
Brasília – O governo brasileiro apresentou hoje (27) um balanço do que foi feito no setor da saúde, três anos após o forte terremoto que devastou o Haiti em janeiro de 2010.
Uma das ações trata da reconstrução de dois laboratórios especializados, inaugurados em novembro do ano passado. Os recursos brasileiros para financiar a estratégia, de acordo com a pasta, totalizaram R$ 1 milhão e foram utilizados na reforma das instalações físicas e na compra de equipamentos.
Ambas as unidades são responsáveis por realizar exames necessários para a identificação de doenças de interesse em saúde pública, como a malária, a dengue, a tuberculose, a hanseníase e a cólera, que atingiu o Haiti em forma de epidemia, logo após o tremor de terra.
Outra ação destacada pelo governo brasileiro inclui a disponibilização, neste ano, de aproximadamente R$ 2 milhões para a contratação de 13 profissionais especializados em prevenção e controle de doenças transmissíveis e para o custeio de apoio operacional, financeiro e material de ações de vigilância no país caribenho.
O ministério informou ter doado também 6 milhões de doses das vacinas BCG (formas graves de tuberculose), pólio (poliomielite), DPT (difteria, tétano e coqueluche) DT (difteria e tétano), totalizando R$ 3,6 milhões em investimentos brasileiros.
O projeto de reestruturação da saúde no Haiti prevê ainda a formação de agentes comunitários para atuação na atenção básica. Em 2013, foram capacitados 320 alunos. A meta, segundo a pasta, é formar cerca de mil agentes. Até 2014, está prevista a aplicação de aproximadamente R$ 5 milhões para a formação de profissionais no Haiti.
Durante evento de comemoração aos três anos de cooperação tripartite Brasil-Cuba-Haiti, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lembrou que o acordo envolve os três países num esforço em comum: construir uma política de saúde a partir das necessidades do povo haitiano.
Padilha defendeu a construção de sistemas de saúde públicos universais e gratuitos na região caribenha. O desafio, segundo ele, é superar desafios de financiamento e de gestão da saúde pública. “Certamente, caminharemos juntos nesses desafios”, disse. “É uma parceria onde todos nós crescemos e estaremos cada vez mais empenhados”, completou.
O ministro interino das Relações Exteriores, Eduardo Santos, avaliou que esse tipo de cooperação Sul-Sul concede ao Brasil uma posição única para compreender a real dimensão dos países em desenvolvimento. Para ele, o terremoto de 2010 no Haiti ampliou e solidificou as relações entre ambos os países. Santos classificou o acordo tripartite como um dos maiores projetos de cooperação mantidos pelo governo brasileiro no mundo.