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Brasil é exemplo a seguir em agricultura na América, dizem analistas

País investe cerca de 2% de seu Produto Interno Bruto (PIB) a essa tarefa, número muito superior ao do resto das nações americanas

Ele também é o terceiro maior receptor mundial de investimentos estrangeiros diretos agrícolas (EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2011 às 21h02.

San José, Costa Rica - Ministros e analistas em agricultura de toda a América, reunidos desde quarta-feira na Costa Rica, disseram nesta quinta-feira que o Brasil é um exemplo para o resto do continente no que se refere a investimentos em inovação agrícola.

O modelo brasileiro foi analisado nesta quinta-feira no seio do encontro de ministros de Agricultura das Américas 2011, no qual o país foi considerado um dos líderes mundiais em inovação porque "decidiu, há 40 anos, investir recursos em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias agrícolas".

Atualmente, o Brasil investe cerca de 2% de seu Produto Interno Bruto (PIB) a essa tarefa, número muito superior ao do resto das nações americanas, que em geral não investem mais que 1% de suas economias, destacou o diretor da Cepal México, Hugo Beteta.

Beteta ressaltou que, graças a essa política, o Brasil é o terceiro maior receptor mundial de investimentos estrangeiros diretos agrícolas, já que "aproveitou as oportunidades de seu ambiente com estratégias de desenvolvimento de longo prazo".


O representante da Comissão Econômica Para a América Latina e o Caribe (Cepal) acrescentou que o continente tem grande potencial para promover a inovação na agricultura, "pois possui vastos recursos naturais e capacidades técnicas, um terço de água doce do globo e 20% da superfície de florestas do globo".

Para o diretor-geral do Centro de Pesquisa em Agricultura Tropical (Ciat), Rubén Echeverría, o mais importante do Brasil é que seus investimentos em agricultura não foram uma decisão de cientistas, mas do Governo, que há muitos anos buscou transformar o país em exportador agrícola.

"A América Latina é que tem de buscar suas próprias alternativas para melhorar o desenvolvimento agrícola. Não se deve esperar estratégias de fora, ainda há alternativas quando não há dinheiro", afirmou Elcio Guimarães, outro representante do Ciat.

O tema do encontro ministerial, que termina nesta sexta-feira, é justamente a inovação na agricultura para conseguir maior produtividade, menor impacto ambiental e melhor qualidade de vida nas zonas rurais americanas.

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San José, Costa Rica - Ministros e analistas em agricultura de toda a América, reunidos desde quarta-feira na Costa Rica, disseram nesta quinta-feira que o Brasil é um exemplo para o resto do continente no que se refere a investimentos em inovação agrícola.

O modelo brasileiro foi analisado nesta quinta-feira no seio do encontro de ministros de Agricultura das Américas 2011, no qual o país foi considerado um dos líderes mundiais em inovação porque "decidiu, há 40 anos, investir recursos em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias agrícolas".

Atualmente, o Brasil investe cerca de 2% de seu Produto Interno Bruto (PIB) a essa tarefa, número muito superior ao do resto das nações americanas, que em geral não investem mais que 1% de suas economias, destacou o diretor da Cepal México, Hugo Beteta.

Beteta ressaltou que, graças a essa política, o Brasil é o terceiro maior receptor mundial de investimentos estrangeiros diretos agrícolas, já que "aproveitou as oportunidades de seu ambiente com estratégias de desenvolvimento de longo prazo".


O representante da Comissão Econômica Para a América Latina e o Caribe (Cepal) acrescentou que o continente tem grande potencial para promover a inovação na agricultura, "pois possui vastos recursos naturais e capacidades técnicas, um terço de água doce do globo e 20% da superfície de florestas do globo".

Para o diretor-geral do Centro de Pesquisa em Agricultura Tropical (Ciat), Rubén Echeverría, o mais importante do Brasil é que seus investimentos em agricultura não foram uma decisão de cientistas, mas do Governo, que há muitos anos buscou transformar o país em exportador agrícola.

"A América Latina é que tem de buscar suas próprias alternativas para melhorar o desenvolvimento agrícola. Não se deve esperar estratégias de fora, ainda há alternativas quando não há dinheiro", afirmou Elcio Guimarães, outro representante do Ciat.

O tema do encontro ministerial, que termina nesta sexta-feira, é justamente a inovação na agricultura para conseguir maior produtividade, menor impacto ambiental e melhor qualidade de vida nas zonas rurais americanas.

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