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A missão de resgate dos meninos presos em uma caverna na Tailândia foi retomada nesta segunda-feira depois de quatro meninos terem sido libertados ontem

Tailândia: socorristas são vistos no complexo de cavernas onde o resgate de doze meninos e de seu treinador é realizado (Athit Perawongmetha/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 9 de julho de 2018 às 07h11.

Última atualização em 9 de julho de 2018 às 07h42.

Bolsonaro: pior que a pré-ditadura

O ex-presidente Lula está inelegível pela Lei da Ficha Limpa, condição que os pré-candidatos à presidência ressaltam sempre que podem. Ainda assim, eles não se furtaram de comentar o vaivém jurídico deste domingo, quando um despacho, revogado horas depois, mandou soltar Lula. Jair Bolsonaro (PSL), líder da disputa, afirmou ao jornal Folha de S. Paulo que a situação “é pior do que o período pré-1964”, voltando a traçar comparações para justificar uma volta da ditadura militar. Em nota, Marina Silva (Rede) afirmou que um magistrado de plantão “não deveria provocar turbulências políticas”. Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou que a Justiçã não deve ser fonte de instabilidade. Henrique Meirelles (MDB) disse ser contra a “politização da Justiça”. Guilherme Boulos (PSOL) e Manuela D’Ávila (PC do B) criticaram a decisão judicial que impediu a soltura de Lula.

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Resgate recomeça na Tailândia

A missão de resgate dos meninos presos em uma caverna no norte da Tailândia foi retomada nesta segunda-feira depois de quatro meninos terem sido libertados ontem. Oito jovens e seu treinador continuam presos na caverna. Treze mergulhadores estrangeiros e cinco tailandeses participam do resgate. O estado de saúde dos resgatados é considerado bom, mas eles foram enviados a um hospital da região de Chiang Rai para uma série de avaliações. “A operação transcorreu muito melhor do que o esperado”, disse Narongsak Osatanakorn, chefe das operações de salvamento.

Morre britânica envenenada

A britânica contaminada com o agente neurotóxico Novichok e internada desde sábado em Salisbury (sul da Inglaterra) faleceu na noite deste domingo, anunciou a Polícia britânica, que iniciou uma investigação por homicídio. O casal foi hospitalizado após ter manipulado um “objeto contaminado”, informou a Polícia britânica, vinculando o incidente ao envenenamento do ex-espião russo, Serguei Skripal, e sua filha, Yulia, em Salisbury em março. O ex-agente duplo russo e a filha ficaram à beira da morte após terem sido contaminados com Novichok em Salisbury, cidade a 10 quilômetros de Amesbury, onde os serviços de emergência socorreram em ambulâncias o casal de britânicos.

A lista de Trump

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contou a repórteres que reduziu sua lista de candidatos para suceder o juiz Anthony Kennedy na Suprema Corte para “três ou duas pessoas”. Entre os principais nomes na mente de Trump, quatro juízes de tribunais de apelação se destacavam: Brett Kavanaugh, Raymond Kethledge, Thomas Hardiman e Amy Coney. Como parte do processo, a Casa Branca tem preparado informativos sobre todos os quatro, disseram duas pessoas familiares com o assunto. Aproveitando o suspense que criou em torno de sua decisão, o presidente norte-americano escreveu em sua conta do Twitter neste domingo: “Grande decisão será tomada em breve sobre o nosso próximo juiz da Suprema Corte!”.

Encontro histórico na África

O primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed, aterrissou neste domingo (8) na capital da Eritreia, Asmara, onde deu um histórico abraço no presidente deste país, Isaias Afewerki, para a primeira reunião entre líderes dos dois países em duas décadas. “Um momento verdadeiramente histórico com pontos de inflexão: um abraço fraternal entre os líderes (a companhia aérea de bandeira etíope) Ethiopian Airlines aterrissa em Asmara após 20 anos, e os habitantes de Asmara saem todos juntos para dar as boas-vindas à delegação”, escreveu no Twitter o ministro eritreu de Informação, Yemane Meskel.

O novo secretário do Brexit

A primeira-ministra britânica Theresa May nomeou Dominic Raab, ex-ministro da Habitação, como novo ministro para o Brexit nesta segunda-feira, depois de David Davis ter deixado o cargo no fim de semana. Em sua carta de demissão, Davis afirmou que a forma como a saída britânica da União Europeia está sendo conduzida “nos deixará, na melhor das hipóteses, numa posição de negociação fraca e possivelmente inescapável”. Raab foi uma voz ativa na campanha pela aprovação do Brexit, mas é considerado um político pragmático e não um linha-dura ideológico, segundo o jornal britânico The Guardian.

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