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Bolsonaro não deve mais fazer trocas na equipe ministerial, afirma Ramos

Ministro da Secretaria de Governo manterá articulação política. Ele é próximo do general Braga Netto, que assumirá Casa Civil no lugar de Onyx Lorezoni

Esplanada: troca de função de Onyx deve ser única mudança no governo Bolsonaro neste começo de 2020 (Ricardo Moraes/Reuters)
AO

Agência O Globo

Publicado em 14 de fevereiro de 2020 às 08h04.

Brasília - A escolha do general Walter Souza Braga Netto para chefiar a Casa Civil marca um momento de guinada nas relações internas do Palácio do Planalto e na atuação do governo de Jair Bolsonaro . Chefe do Estado-Maior do Exército, Braga Netto foi incorporado à equipe por indicação dos também generais Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria de Governo, e Augusto Heleno , do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Houve aval ainda do comando das Forças Armadas.

Ramos afirmou ao jornal O GLOBO ter boa relação com Onyx Lorenzoni, que deixa a Casa Civil para ir para a Cidadania no lugar de Osmar Terra, que retornará à Câmara dos Deputados. O ministro da Secretaria de Governo seguirá à frente da articulação política com o Congresso. Ao falar do novo integrante do Planalto, Ramos ressalta a proximidade com Braga Netto.

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"Olha, eu vou dar um exemplo que eu tenho orgulho muito grande. Eu subi morro (em operação do Exército no Rio), não vou dizer tomando tiro, em situações muito tensas, com o Braga Netto do meu lado. Eu dou as costas para ele, ele dá as costas para mim. Confiança total e irrestrita", afirmou o ministro da Secretaria de Governo.

Com as duas mudanças confirmadas na quinta-feira, Bolsonaro não deve fazer mais trocas na equipe ministerial, segundo informou Ramos.

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