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BNDES destina R$ 4 bi para frear importação de produtos asiáticos

Dinheiro será usado em três linhas de financiamento para dar maior competitividade à indústria brasileira

Objetivo das linhas de financiamento é ampliar a competitividade da indústria (Divulgação/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 4 de março de 2011 às 16h30.

Rio de Janeiro- Para enfrentar a importação de produtos asiáticos e dar competitividade à indústria brasileira, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) investirá R$ 4 bilhões em três linhas de financiamento na área de tecnologia. A medida foi anunciada hoje (4) e faz parte do Programa de Sustentação do Investimento (PSI).

Prorrogado até o dia 31 de dezembro deste ano, o PSI tem orçamento de R$ 75 bilhões. Do total, R$ 2 bilhão são para a compra de partes, componentes e serviços tecnológicos, R$ 1 bilhão, para inovação tecnológica e R$ 1 bilhão, para aquisição de bens de tecnologia da informação (Tics) fabricados no país. Ao todo, o PIS oferece 11 linhas de financiamento.

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Para as linhas de inovação e de Tics também foram anunciadas juros menores, que variam entre 4% e 5%, "O desenvolvimento passa pela inovação tecnológica. Por isso, o aumento de juros do PSI de forma geral preservou essas linhas", disse o superintendente de Planejamento do banco, o economista Cláudio Leal.

De acordo com ele, o desenvolvimento do setor ajudará a enfrentar o problema da importação crescente de componentes, que ameaça "seriamente a integridade do tecido industrial brasileiro". "Houve a importação recente de parte e peças de máquinas (componentes industriais), um fenômeno muito negativo para indústria hoje.".

Criado com uma das medidas para enfrentar a crise financeira internacional e manter o nível de investimento no país em 2009, o programa foi executado nos últimos dois anos. Por causa da sobra de dinheiro do PSI de 2010, o banco também anunciou hoje que agentes financeiro terão até a próxima sexta-feira para acessar R$ 1,1 bilhão.

Para racionalizar recursos, o BNDES anunciou alterações em políticas operacionais. A instituição vai diminuir a a participação máxima em financiamentos e em prazos de pagamento de empréstimos para capital de giro.

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