Bienal do Livro de Brasília já atrai mais de 110 mil pessoas
Público é formado principalmente por alunos de escolas públicas e privadas que, nas primeiras horas da manhã, já garantem movimento intenso na entrada do evento
Da Redação
Publicado em 17 de abril de 2014 às 15h54.
Brasília - Mais de 110 mil pessoas já passaram pela 2ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura de Brasília , que ocorre até o próximo dia 21, na Esplanada dos Ministérios. O público é formado principalmente por alunos de escolas públicas e privadas que, nas primeiras horas da manhã, já garantem um movimento intenso na entrada do evento. Estimativas dos organizadores apontam que, por dia, eles representam mais de 10 mil visitantes. Pelo menos 30 funcionários ficam, diariamente, responsáveis pela organização dos ônibus escolares que foram colocados à disposição para buscar e levar os estudantes de todas as regiões do Distrito Federal.
No universo de visitantes, composto especialmente por crianças a partir dos 3 anos até jovens e adultos, ficam registradas experiências emocionadas de quem, pela primeira vez, assiste a uma contação de histórias ou a uma peça teatral. Os eventos permeiam a programação da bienal entre estantes repletos de livros para todos os gostos.
Na arquibancada da arena infantil, que homenageia o escritor Monteiro Lobato, Maria Eduarda Alves Batista, 8 anos, aos risos e expressões de espanto, contou que foi a primeira vez que assistiu a um espetáculo. “É muito engraçado. Estou gostando muito”, descreveu, sem tirar os olhos da peça de Ivete Valente, encenada por um ator e fantoches. Maria Eduarda estuda na escola Centro Educacional Irmã Maria Regina, na área rural de Brazlândia, a 45 quilômetros do centro de Brasília.
A supervisora pedagógica da unidade, Cláudia Yamada, disse que muitos alunos da região não têm acesso à manifestações culturais de qualquer tipo. Segundo ela, essa experiência inédita [visitar a bienal] acontece tanto para as crianças quanto para os jovens e adultos que estudam na escola. “Como moram em uma área rural, eles não têm acesso a essas manifestações culturais. Temos uma biblioteca na escola, mas é bem limitada. Ainda assim, eles gostam de frequentar e levar livros para casa. Aqui, os alunos estão escolhendo os títulos que mais gostariam de ler e a escola vai comprar alguns para levar”, explicou.
Nos corredores tomados por estandes de livrarias, a frequência dos jovens é maior. Gabriel Trindade, 15 anos, também estuda em Brazlândia, e contou que leva duas horas para conseguir chegar à biblioteca mais perto de sua casa. “Eu gosto de livros de ação e estou só olhando os daqui. É muita opção e na escola eu não tenho tanta escolha”, disse.
Em balcões mais baixos, os livros coloridos e cheios de ilustrações chamam a atenção dos alunos da educação infantil que, imediatamente, desmancham as filas formadas pelas professoras na tentativa de organizar os grupos de crianças de 4 a 5 anos.
“É a primeira vez que eles vêm e a gente fala para eles conversarem com os pais para trazê-los, mas muitos não têm essa oportunidade”, contou Cláudia Fernandes, professora do 1º período do
Centro de Atenção Integral à Criança (CAIC) de Taguatinga, a 30 minutos da capital. “A escola veio aqui ontem (16) e comprou R$ 1 mil em livros para cada segmento. Temos uma sala de leitura que é pequena e esses livros vão ficar disponíveis para os alunos”, disse.
A programação da bienal continua até a próxima segunda-feira (21), com apresentações de teatro, contação de histórias, lançamentos de livros e debates sobre diversos assuntos.
Brasília - Mais de 110 mil pessoas já passaram pela 2ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura de Brasília , que ocorre até o próximo dia 21, na Esplanada dos Ministérios. O público é formado principalmente por alunos de escolas públicas e privadas que, nas primeiras horas da manhã, já garantem um movimento intenso na entrada do evento. Estimativas dos organizadores apontam que, por dia, eles representam mais de 10 mil visitantes. Pelo menos 30 funcionários ficam, diariamente, responsáveis pela organização dos ônibus escolares que foram colocados à disposição para buscar e levar os estudantes de todas as regiões do Distrito Federal.
No universo de visitantes, composto especialmente por crianças a partir dos 3 anos até jovens e adultos, ficam registradas experiências emocionadas de quem, pela primeira vez, assiste a uma contação de histórias ou a uma peça teatral. Os eventos permeiam a programação da bienal entre estantes repletos de livros para todos os gostos.
Na arquibancada da arena infantil, que homenageia o escritor Monteiro Lobato, Maria Eduarda Alves Batista, 8 anos, aos risos e expressões de espanto, contou que foi a primeira vez que assistiu a um espetáculo. “É muito engraçado. Estou gostando muito”, descreveu, sem tirar os olhos da peça de Ivete Valente, encenada por um ator e fantoches. Maria Eduarda estuda na escola Centro Educacional Irmã Maria Regina, na área rural de Brazlândia, a 45 quilômetros do centro de Brasília.
A supervisora pedagógica da unidade, Cláudia Yamada, disse que muitos alunos da região não têm acesso à manifestações culturais de qualquer tipo. Segundo ela, essa experiência inédita [visitar a bienal] acontece tanto para as crianças quanto para os jovens e adultos que estudam na escola. “Como moram em uma área rural, eles não têm acesso a essas manifestações culturais. Temos uma biblioteca na escola, mas é bem limitada. Ainda assim, eles gostam de frequentar e levar livros para casa. Aqui, os alunos estão escolhendo os títulos que mais gostariam de ler e a escola vai comprar alguns para levar”, explicou.
Nos corredores tomados por estandes de livrarias, a frequência dos jovens é maior. Gabriel Trindade, 15 anos, também estuda em Brazlândia, e contou que leva duas horas para conseguir chegar à biblioteca mais perto de sua casa. “Eu gosto de livros de ação e estou só olhando os daqui. É muita opção e na escola eu não tenho tanta escolha”, disse.
Em balcões mais baixos, os livros coloridos e cheios de ilustrações chamam a atenção dos alunos da educação infantil que, imediatamente, desmancham as filas formadas pelas professoras na tentativa de organizar os grupos de crianças de 4 a 5 anos.
“É a primeira vez que eles vêm e a gente fala para eles conversarem com os pais para trazê-los, mas muitos não têm essa oportunidade”, contou Cláudia Fernandes, professora do 1º período do
Centro de Atenção Integral à Criança (CAIC) de Taguatinga, a 30 minutos da capital. “A escola veio aqui ontem (16) e comprou R$ 1 mil em livros para cada segmento. Temos uma sala de leitura que é pequena e esses livros vão ficar disponíveis para os alunos”, disse.
A programação da bienal continua até a próxima segunda-feira (21), com apresentações de teatro, contação de histórias, lançamentos de livros e debates sobre diversos assuntos.