Brasil

BC: déficit em conta corrente é de US$ 4,499 bi em julho

O resultado foi bastante superior ao déficit registrado em julho de 2009, que havia ficado em US$ 1,623 bilhão

Resultado do déficit em conta corrente, divulgado nesta segunda pelo BC, ficou dentro das estimativas dos economistas (.)

Resultado do déficit em conta corrente, divulgado nesta segunda pelo BC, ficou dentro das estimativas dos economistas (.)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

Brasília - A conta corrente do balanço de pagamentos registrou em julho déficit de US$ 4,499 bilhões, segundo dados divulgados hoje pelo Banco Central (BC). O resultado ficou dentro das estimativas dos economistas, que esperavam entre US$ 3,300 bilhões e US$ 5,900 bilhões de déficit, com mediana de US$ 4,625 bilhões.

O resultado foi bastante superior ao déficit registrado em julho de 2009, que havia ficado em US$ 1,623 bilhão. Em junho de 2010, o resultado negativo foi de US$ 5,180 bilhões.

Segundo o BC, o déficit do mês passado foi gerado pela conta de serviços e rendas, que amargou saldo negativo de US$ 6,053 bilhões. Esse valor foi parcialmente compensado pelo resultado da balança comercial, que registrou superávit de US$ 1,357 bilhão, e pelas transferências unilaterais correntes, positivas em US$ 197 milhões.

De janeiro a julho deste ano, a conta corrente acumula déficit de US$ 28,261 bilhões, o equivalente a 2,51% do Produto Interno Bruto (PIB), ante os US$ 8,8 bilhões em igual período de 2009. Nos 12 meses encerrados em julho, o saldo de transações correntes é negativo em US$ 43,764 bilhões (2,24% do PIB).

IED
Os Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) no Brasil somaram em julho US$ 2,643 bilhões, segundo os dados do BC. O resultado superou o teto das expectativas dos analistas, que previam ingresso entre US$ 1,544 bilhão e US$ 2,5 bilhões de investimento produtivo no País.

A entrada de IED no mês passado foi mais que o dobro do registrado um ano antes, em julho de 2009, quando ficou em US$ 1,287 bilhão. O desempenho também foi maior que o observado em junho de 2010, quando a entrada de IED somou US$ 708 milhões.

Segundo o BC, a entrada acumulada de IED nos sete primeiros meses de 2010 soma US$ 14,701 bilhões, o equivalente a 1,31% do Produto Interno Bruto (PIB). Em igual período de 2009, o ingresso nominal era menor, de US$ 13,953 bilhões, mas correspondia a uma parcela maior do PIB, de 1,85%. Nos 12 meses encerrados em julho, a entrada de IED atingiu US$ 26,697 bilhões (1,37% do PIB).

Leia mais notícias relacionadas ao Banco Central

Siga as notícias do site EXAME sobre Economia no Twitter

Acompanhe tudo sobre:América LatinaBanco CentralDados de BrasilDéficit públicoGovernoMercado financeiro

Mais de Brasil

Enchentes no RS: sobe para 155 o número de mortos; 94 pessoas seguem desaparecidas

Campanhas de Boulos e Tabata veem Datena “roubando” votos de Nunes; MDB acredita em aliança com PSDB

Ônibus passa a ligar aeroporto de Florianópolis a Porto Alegre

Nova frente fria avança no Sul e Inmet coloca parte do RS, Santa Catarina e Paraná em alerta

Mais na Exame