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Barroso diz que país tem temas mais importantes que mensalão

"Nós precisamos virar essa página. Temos uma agenda social, uma agenda política, precisamos olhar para frente e avançar", disse o novo ministro do STF

"As instituições têm o dever de levar em conta a voz das ruas e procurar atender às demandas", defendeu Barroso (José Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2013 às 18h18.

Brasília -O novo ministro do Supremo Tribunal Federal ( STF ), Luis Roberto Barroso, tomou posse no cargo nesta quarta-feira e novamente voltou a se esquivar quando questionado sobre o processo do mensalão, afirmando que o país tem temas mais importantes a enfrentar.

Indicado pela presidente Dilma Rousseff para assumir a vaga deixada pela aposentadoria do ministro Carlos Ayres Britto, Barroso foi questionado por jornalistas se o julgamento dos recursos do processo do mensalão estava entre as demandas sociais expressas nas manifestações que tomaram as ruas do país nas últimas semanas.

"Eu acho que o país tem inúmeras questões mais importantes que o mensalão. Nós precisamos virar essa página. Temos uma agenda social, uma agenda política, precisamos olhar para frente e avançar", disse.

Como ministro do Supremo, Barroso deve participar da análise dos recursos dos condenados no processo do mensalão, esquema de desvio de dinheiro público para compra de apoio político ao governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Entre os condenados estão o ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e os deputados João Paulo Cunha (PT-SP) e José Genoino (PT-SP).

Barroso, cuja chegada à Corte deixa sua composição de 11 ministros completa, enfatizou a importância das reivindicações populares, manifestadas em protestos por todo o país nas últimas semanas, desde que essas demonstrações sejam pacíficas.

A onda de manifestações que chegou a levar mais de 1 milhão de pessoas às ruas de dezenas de cidades do país provocaram a revogação do aumento da tarifa de transporte público nos principais municípios e levaram Dilma a apresentar cinco pactos em reunião com governadores e prefeitos na segunda-feira.

Os pactos propostos pela presidente tratam da responsabilidade fiscal, da saúde, da educação, do transporte público e da reforma política, para a qual o governo defende a convocação de um plebiscito para decidir sobre o tema.

A pressão das ruas também fez com que os deputados rejeitassem na terça-feira a proposta de emenda à Constituição 37, que restringia o poder de investigação do Ministério Público.


"As instituições têm o dever de levar em conta a voz das ruas e procurar atender às demandas", defendeu Barroso.

O novo ministro deve conceder entrevista coletiva na manhã de quinta-feira.

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Brasília -O novo ministro do Supremo Tribunal Federal ( STF ), Luis Roberto Barroso, tomou posse no cargo nesta quarta-feira e novamente voltou a se esquivar quando questionado sobre o processo do mensalão, afirmando que o país tem temas mais importantes a enfrentar.

Indicado pela presidente Dilma Rousseff para assumir a vaga deixada pela aposentadoria do ministro Carlos Ayres Britto, Barroso foi questionado por jornalistas se o julgamento dos recursos do processo do mensalão estava entre as demandas sociais expressas nas manifestações que tomaram as ruas do país nas últimas semanas.

"Eu acho que o país tem inúmeras questões mais importantes que o mensalão. Nós precisamos virar essa página. Temos uma agenda social, uma agenda política, precisamos olhar para frente e avançar", disse.

Como ministro do Supremo, Barroso deve participar da análise dos recursos dos condenados no processo do mensalão, esquema de desvio de dinheiro público para compra de apoio político ao governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Entre os condenados estão o ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e os deputados João Paulo Cunha (PT-SP) e José Genoino (PT-SP).

Barroso, cuja chegada à Corte deixa sua composição de 11 ministros completa, enfatizou a importância das reivindicações populares, manifestadas em protestos por todo o país nas últimas semanas, desde que essas demonstrações sejam pacíficas.

A onda de manifestações que chegou a levar mais de 1 milhão de pessoas às ruas de dezenas de cidades do país provocaram a revogação do aumento da tarifa de transporte público nos principais municípios e levaram Dilma a apresentar cinco pactos em reunião com governadores e prefeitos na segunda-feira.

Os pactos propostos pela presidente tratam da responsabilidade fiscal, da saúde, da educação, do transporte público e da reforma política, para a qual o governo defende a convocação de um plebiscito para decidir sobre o tema.

A pressão das ruas também fez com que os deputados rejeitassem na terça-feira a proposta de emenda à Constituição 37, que restringia o poder de investigação do Ministério Público.


"As instituições têm o dever de levar em conta a voz das ruas e procurar atender às demandas", defendeu Barroso.

O novo ministro deve conceder entrevista coletiva na manhã de quinta-feira.

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