Exame Logo

Bando do PCC invade casa e mata empresário em SP

Marcos Antônio Loquete, de 51 anos, foi atingido por um dos cinco invasores - três homens e duas mulheres - presos horas depois

Revólver: dois bandidos, armados, invadiram a casa do empresário por volta das 23 horas de quarta-feira  (Stock.xchng)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2013 às 13h43.

Birigui, SP - O empresário Marcos Antônio Loquete, de 51 anos, morador e dono de uma fábrica de calçados, em Birigui (SP), foi assassinado por dois homens do Primeiro Comando da Capital (PCC). Segundo a polícia, cinco pessoas - três homens e duas mulheres-, presas horas depois do crime , participaram do assalto. Todos seriam ligados à facção criminosa.

Enquanto duas mulheres e um homem deram cobertura, dois bandidos, armados, invadiram a casa do empresário por volta das 23 horas de quarta-feira (31), fizeram a família refém por duas horas e um deles acabou disparando nas costas de Loquerte quando este tentou reagir ao assalto. "Ele (Loquete) aproveitou distração dos ladrões com a chegada da filha e do namorado, durante o assalto, para segurar na arma de um dos bandidos, mas o comparsa apareceu e disparou nas costas dele", contou o tenente Anderson Gon, que atendeu a ocorrência. Levado ao hospital, Loquete não resistiu ao ferimento e morreu a 1 hora desta quinta-feira (1).

Veja também

Após o disparo, os ladrões fugiram numa Ecosport e num Kadett, levando os produtos do roubo. Mas ainda de madrugada a PM prendeu dois casais que confessaram o latrocínio. "O casal que estava na Ecosport era da cidade vizinha de Araçatuba, e o rapaz confessou que praticou o assalto, mas disse que não sabia que a vítima tinha morrido", disse Gon. Em seguida, a PM localizou, em Birigui, a casa do outro assaltante, que também estava acompanhado da namorada.

Foram apreendidas na casa as armas - um revólver calibre 38 e uma pistola calibre 22 - usadas no assalto, além de joias, bijuterias e outros objetos roubados da casa do empresário. Mas o que chamou mais a atenção dos PMs foram documentos contábeis de atividades financeiras do PCC. "Não se trata de tráfico porque eles (suspeitos) são conhecidos da polícia por roubos e receptação de mercadoria roubada", disse Gon. Além disso, os PMs apreenderam uma lista com nomes de contatos do PCC e um estatuto da facção, o que leva a crer que o dono da casa e da papelada seja um "sintonia", líder regional da facção.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasCrimecrime-no-brasilMetrópoles globaisPCCsao-pauloViolência urbana

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame