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Azul: IPO adiado; Correios cancelam…

Azul: IPO adiado A abertura do capital da companhia aérea Azul (IPO), ensaiada há anos e marcada para segunda-feira, sofreu um revés nesta quinta-feira. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), órgão que comanda o mercado de capitais brasileiros, suspendeu por 30 dias a oferta pública por entender que a empresa infringiu regras durante as apresentações […]

AZUL: Comissão de Valores Mobiliários suspendeu por 30 dias a oferta pública de ações da companhia / Divulgação (Azul/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2017 às 07h07.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h41.

Azul: IPO adiado

A abertura do capital da companhia aérea Azul (IPO), ensaiada há anos e marcada para segunda-feira, sofreu um revés nesta quinta-feira. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), órgão que comanda o mercado de capitais brasileiros, suspendeu por 30 dias a oferta pública por entender que a empresa infringiu regras durante as apresentações para investidores. O plano da Azul era arrecadar cerca de 1,65 bilhão de reais, dos quais 1,3 bilhão iria para o caixa da empresa, num valor de mercado de 6,9 bilhões. De acordo com a CVM, a Azul fez “uso irregular de material publicitário não aprovado” durante o roadshow.

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O vaivém da Previdência

Após notícias de um placar desfavorável para o governo na reforma da Previdência, o presidente Michel Temer afirmou nesta quinta-feira que o texto passará por mudanças. Numa entrevista à Rádio Bandeirantes, Temer afirmou que autorizou o relator da proposta, Arthur Maia (PPS-BA), a fazer concessões aos partidos, desde que a idade mínima de 65 anos para aposentadoria não seja alterada. Temer disse ainda que o projeto de terceirização sancionado por ele, com poucas garantias, não causará prejuízo aos trabalhadores.

Temer: quanto antes

O presidente Michel Temer (PMDB) disse, nesta quinta-feira, que gostaria que o processo de cassação da chapa com Dilma Rousseff (PT) nas eleições presidenciais de 2014 fosse julgado rapidamente para tirar uma “pauta negativa” da frente. Na terça-feira, o julgamento foi adiado para que novos depoimentos fossem colhidos. “Eu gostaria que fosse julgado o mais rápido possível. Os dados até agora mostram que eu não tive participação em nenhuma bandalheira. Que se decida rapidamente, porque aí você tira uma pauta negativa da sua frente”, disse o peemedebista em entrevista à Rádio Bandeirantes.

Correios cancelam

Os Correios cancelaram o patrocínio iniciado há 26 anos com a Confederação Brasileira de Desportes Aquáticos (CBDA). Nesta quinta-feira, a confederação foi alvo da Operação Águas Claras, da Polícia Federal, que apura desvios de 40 milhões de reais em verbas. O presidente da entidade Coaracy Nunes está entre os presos. Segundo a PF, há suspeitas de que os valores públicos recebidos através de leis de incentivo ao esporte eram “mal geridos ou desviados para proveito pessoal dos investigados”. As denúncias de corrupção partiram de atletas, ex-atletas e empresários do ramo esportivo.

Nova Base Curricular

Nesta quinta-feira, depois de muito debate, consulta, opinião e revisão, a primeira Base Nacional Comum Curricular (BNCC) brasileira foi anunciada pelo Ministério da Educação (MEC) e deve entrar em vigor em 2019. O texto, que não trata do ensino médio, é visto por especialistas como essencial para diminuir a desigualdade na educação do país. A base aponta para os profissionais de educação quais diretrizes devem ser usadas no ensino das 190.000 escolas em todo o território nacional.

Alívio nas montadoras

As montadoras de veículos fabricaram 18,1% veículos a mais em março, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Foram produzidas 234.700 unidades no mês, de acordo com dados da associação do setor, Anfavea. Comparada com fevereiro de 2017, a alta foi de 17,1%. No primeiro trimestre, a indústria produziu 609.840 veículos, 24% acima do volume de um ano antes. No início da semana, já havia sido noticiado que as vendas de veículos novos no mês tinham aumentado 5,5%, em relação a março passado.

Delação da H. Stern

Donos e diretores da joalheria H. Stern fecharam acordo de delação premiada com o Ministério Público sobre o caso de corrupção que seria liderado pelo ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. Roberto Stern, presidente da companhia; Ronaldo Stern, vice-presidente; Oscar Luiz Goldemberg, diretor financeiro; e Maria Luiza Trotta, diretora comercial, concordaram em pagar multas no valor de 18,9 milhões de reais, além de prestar serviços à comunidade e emitir notas fiscais de compras feitas por Cabral e por Adriana Ancelmo, ex-primeira-dama do Rio. As acusações levantadas na delação devem servir para iniciar nova denúncia contra Cabral, por lavagem de dinheiro utilizando compra de joias. Cabral e Adriana compraram cerca de 40 peças da H.Stern, num total de 6,3 milhões de reais.

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