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As concessionárias esbanjam otimismo

Estabilidade econômica e alta do consumo garantem saúde financeira

Florianópolis à noite, com a ponte Hercílio Luz ao fundo: distribuidoras de energia tiveram desempenho recorde em 2005 (--- [])
DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h29.

As distribuidoras de energia elétrica exibem sua melhor forma dos últimos anos. As concessionárias aproveitam-se da combinação da melhoria das condições macroeconômicas do país com a recuperação sólida do consumo após a crise do racionamento de 2001. Além disso, as empresas comemoram os resultados das novas regras do setor, tanto no que diz respeito à contratação de energia como ao repasse de custos para as tarifas. Com isso, as distribuidoras esbanjam saúde. Em 2005, alcançaram remuneração recorde dos ativos, de 15%, índice duas vezes superior ao registrado em 2002. Outra conseqüência do bom momento pelo qual passa o segmento é a facilidade com que as distribuidoras vêm obtendo financiamentos no exterior. E a expectativa das empresas é repetir os resultados favoráveis nos balanços de 2006.

A situação do segmento só não é melhor porque a inadimplência, os furtos de energia e a carga tributária continuam elevados. As contas de luz ainda são um dos meios mais fáceis de o governo arrecadar impostos. Os tributos e os encargos representam quase 40% da receita. No último ano, não foi incluído nenhum item novo nas contas. O problema é que o montante de alguns deles aumentou, pesando mais no bolso do consumidor. Essa voracidade tributária incentiva a inadimplência, atualmente de 6% entre os consumidores residenciais e de 25% entre os clientes do setor público. A dívida acumulada pelos devedores atinge 5,8 bilhões de reais. Aos poucos, no entanto, os problemas caminham para uma solução. A expectativa é que as mudanças na metodologia de revisão tarifária promovidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ao longo de 2006 ajudem a aprimorar o processo, que vinha sendo bastante questionado. As principais queixas das distribuidoras relacionavam-se à base de remuneração considerada pela agência tarifária.

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A situação do segmento só não é melhor porque a inadimplência, os furtos de energia e a carga tributária continuam elevados. As contas de luz ainda são um dos meios mais fáceis de o governo arrecadar impostos. Os tributos e os encargos representam quase 40% da receita. No último ano, não foi incluído nenhum item novo nas contas. O problema é que o montante de alguns deles aumentou, pesando mais no bolso do consumidor. Essa voracidade tributária incentiva a inadimplência, atualmente de 6% entre os consumidores residenciais e de 25% entre os clientes do setor público. A dívida acumulada pelos devedores atinge 5,8 bilhões de reais. Aos poucos, no entanto, os problemas caminham para uma solução. A expectativa é que as mudanças na metodologia de revisão tarifária promovidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ao longo de 2006 ajudem a aprimorar o processo, que vinha sendo bastante questionado. As principais queixas das distribuidoras relacionavam-se à base de remuneração considerada pela agência tarifária.

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