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Anvisa recebe pedido para importação da Covaxin, mas diz que faltam dados

O mais recente cronograma de entrega de vacinas, que foi divulgado pelo Ministério da Saúde nesta terça, prevê a importação de oito milhões de doses da Covaxin em março, mais oito milhões em abril e outras quatro milhões em maio, totalizando 20 milhões

Vacina da Bharat Biotech. (Vishal Bhatnagar/NurPhoto/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de março de 2021 às 10h35.

Última atualização em 24 de março de 2021 às 12h53.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa ) informou na noite desta terça-feira, 23, que recebeu do Ministério da Saúde uma solicitação de autorização para importar 20 milhões de doses da vacina Covaxin, fabricada na Índia.

O imunizante indiano foi incluído pela pasta no cronograma de vacinas contra a covid-19 a serem entregues ao País em março.

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A solicitação foi protocolada pelo ministério na segunda-feira. No entanto, de acordo com a Anvisa, faltam documentos requeridos pela Resolução da Diretoria Colegiada da Anvisa (RDC) nº 476/2021, que servirá de base para a análise do órgão.

A pasta ainda precisa entregar o relatório técnico da avaliação da vacina emitido ou publicado pela autoridade sanitária indiana, certificados de liberação dos lotes a serem importados e o licenciamento de importação, além de "esclarecimentos pontuais". Enquanto as informações não forem enviados à Anvisa, o prazo para análise ficará suspenso.

O mais recente cronograma de entrega de vacinas, que foi divulgado pelo Ministério da Saúde nesta terça, prevê a importação de oito milhões de doses da Covaxin em março, mais oito milhões em abril e outras quatro milhões em maio, totalizando 20 milhões.

No início da março, a Bharat Biotech, fabricante da Covaxin, informou que o imunizante apresentou 81% de eficácia na prevenção da covid-19 em uma análise preliminar de um ensaio em fase 3 na Índia. "A Covaxin demonstra uma alta eficácia clínica contra a covid-19 e também apresenta imunogenicidade significativa contra as variantes que estão surgindo", disse Krishna Ella, presidente da empresa, em um comunicado.

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