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Anvisa recebe pedido de uso emergencial da vacina da Janssen

O prazo para análise do pedido é de sete dias úteis. Atualmente, três vacinas estão autorizadas a serem aplicadas no Brasil

 (Dado Ruvic/Illustration/File Photo/Reuters)

(Dado Ruvic/Illustration/File Photo/Reuters)

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Gilson Garrett Jr

Publicado em 24 de março de 2021 às 20h08.

Última atualização em 25 de março de 2021 às 10h56.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu nesta quarta-feira, 24, o pedido de uso emergencial da vacina contra a covid-19 da Janssen, que é um braço farmacêutico da Johnson&Johnson. O prazo para análise do pedido é de sete dias úteis, sem considerar o tempo em que o laboratório precisa responder questões técnicas feitas pela agência dentro do processo.

De acordo com a Anvisa, a análise deve ser rápida, porque o laboratório utiliza o sistema de submissão contínua, em que os documentos são enviados de forma fracionada. Na semana passada, o Ministério da Saúde assinou o contrato para a compra de 38 milhões de doses da Janssen, que deverão ser entregues entre agosto e novembro deste ano.

"A análise do pedido de uso emergencial é feita por uma equipe multidisciplinar que envolve especialistas das áreas de registro, monitoramento e inspeção. A equipe vem atuando de forma integrada, com as ações otimizadas e acompanhadas pela comissão que envolve três diretorias da agência", diz a nota enviada à imprensa.

Em janeiro, a Anvisa aprovou o uso emergencial das vacinas do Instituto Butantan/Sinovac e da Fiocruz/AstraZeneca no Brasil, as duas únicas que estão sendo aplicadas no Brasil. Há duas semanas, a agência concedeu o registro definitivo para a vacina da AstraZeneca.

O uso emergencial foi criado para deixar mais rápida a aprovação de vacinas no país, apenas para a cobid-19. O uso do imunizante fica liberado, mas para uma finalidade específica, como a vacinação de profissionais de saúde, os mais expostos ao coronavírus, por exemplo.

A vacina da Pfizer/BioNTech também tem o registro definitivo no país, mas ainda não é aplicada. No fim de fevereiro, a Anvisa concedeu o registro, mas fez algumas ressalvas sobre a eficácia com as novas variantes do coronavírus, potencialmente mais transmissíveis, e sobre se quem já se vacinou ainda pode transmitir o vírus. Apesar das observações, considerou que os benefícios superam os riscos.

 

 

 

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