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Anvisa mantém uso de máscara em voo e libera serviço de bordo

Decisão foi feita nesta quinta-feira, 12; máscaras podem ser tiradas para comer e se hidratar

Diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres. (Jefferson Rudy/Agência Senado/Flickr)

Diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres. (Jefferson Rudy/Agência Senado/Flickr)

LP

Laura Pancini

Publicado em 12 de maio de 2022 às 16h52.

Última atualização em 12 de maio de 2022 às 17h02.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu, nesta quinta-feira, 12, manter o uso de máscaras em voos e liberar o serviço de bordo em voos domésticos. Em voos internacionais, o uso de máscaras continua obrigatório.

A medida determina que qualquer pessoa possa tirar a máscara nos voos, tanto domésticos quanto internacionais, desde que pontual e com o imediato uso da máscara após comer e se hidratar.

O desembarque por fileiras também continua obrigatório. O uso da capacidade máxima para transporte de passageiros volta, mas a recomendação é que tenha distanciamento físico "sempre que possível", de acordo com nota emitida pela agência.

As medidas passam a valer a partir de 22 de maio.

"São medidas em cadeia em etapas e proporcionais. Por ter o uso da máscara no tempo mais importante do voo, é possível que as pessoas possam tirar a máscara para se hidratas e se alimentar. Nos voos internacionais, isso já acontece", disse Alex Machado Campos, diretor da Anvisa e relator.

"A máscara é a última fronteira nesse processo de transição. Não é possível abrir mão da máscara", concluiu.

Durante a mesma reunião, a Anvisa decidiu prorrogar por um ano a liberação de uso emergencial da Coronavac. A medida foi tomada porque a vacina ainda detém o uso excepcional no Brasil, condicionado à situação de emergência em saúde pública, que termina no fim de maio. Os demais imunizantes aplicados no país, Pfizer, AstraZeneca e Janssen, já têm o registro definitivo.

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