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Alckmin suspende fechamento de escolas

Plano do governo previa o fechamento de mais de 90 escolas da rede estadual

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin: detalhes da suspensão serão divulgados no início da tarde (José Cruz/ABr)

Rita Azevedo

Publicado em 4 de dezembro de 2015 às 12h28.

São Paulo — O governador Geraldo Alckmin suspendeu nesta sexta-feira a reorganização escolar da rede estadual. De acordo com Alckmin,  o plano será adiado para 2017 e discutido no próximo ano em cada escola.

"Entendemos que devemos aprofundar o diálogo, acreditamos nos benefícios da reorganização", disse Alckmin. "Vamos dialogar escola por escola. Os alunos continuarão na escola em que estudam e nós começaremos a aprofundar o diálogo com os estudantes e pais de alunos",

O Ministério Público entrou ontem com uma ação na Justiça pedindo a suspensão do plano. Na manhã de hoje, um juíz de Guarulhos deu uma liminar proibindo o fechamento de seis escolas na cidade.

Popularidade

Alckmin atingiu seu menor nível de popularidade hoje. De acordo com pesquisa divulgada hoje pelo Datafolha, apenas 28% da população avalia a gestão do tucano como ótima ou boa — a pior marca em seus quatros mandatos.

Boa parte dessa impopularidade se dá, segundo a pesquisa, pela gestão da crise hídrica e pelo plano de reorganização das escolas.

Protestos

Durante mais de 20 dias, estudantes ocuparam cerca de 200 escolas em ato contra a decisão do governador. Nesta semana, os alunos saíram às ruas da capital paulista em protesto. Em algumas das manifestações, a Tropa de Choque da Polícia Militar reprimiu os jovens com bombas de efeito moral e gás lacrimogênio.

O plano

Cerca de 300 mil alunos seriam afetados pela medida. O plano, de acordo com a Secretaria de Educação, é que as escolas da rede estadual ofereçam turmas de somente um dos três ciclos de ensino (1° ao 5° ano, 6° ao 9° ano ou Ensino Médio). Com isso, 93 unidades seriam "disponibilizadas", ou seja, fechadas e utilizadas para outros fins.

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São Paulo — O governador Geraldo Alckmin suspendeu nesta sexta-feira a reorganização escolar da rede estadual. De acordo com Alckmin,  o plano será adiado para 2017 e discutido no próximo ano em cada escola.

"Entendemos que devemos aprofundar o diálogo, acreditamos nos benefícios da reorganização", disse Alckmin. "Vamos dialogar escola por escola. Os alunos continuarão na escola em que estudam e nós começaremos a aprofundar o diálogo com os estudantes e pais de alunos",

O Ministério Público entrou ontem com uma ação na Justiça pedindo a suspensão do plano. Na manhã de hoje, um juíz de Guarulhos deu uma liminar proibindo o fechamento de seis escolas na cidade.

Popularidade

Alckmin atingiu seu menor nível de popularidade hoje. De acordo com pesquisa divulgada hoje pelo Datafolha, apenas 28% da população avalia a gestão do tucano como ótima ou boa — a pior marca em seus quatros mandatos.

Boa parte dessa impopularidade se dá, segundo a pesquisa, pela gestão da crise hídrica e pelo plano de reorganização das escolas.

Protestos

Durante mais de 20 dias, estudantes ocuparam cerca de 200 escolas em ato contra a decisão do governador. Nesta semana, os alunos saíram às ruas da capital paulista em protesto. Em algumas das manifestações, a Tropa de Choque da Polícia Militar reprimiu os jovens com bombas de efeito moral e gás lacrimogênio.

O plano

Cerca de 300 mil alunos seriam afetados pela medida. O plano, de acordo com a Secretaria de Educação, é que as escolas da rede estadual ofereçam turmas de somente um dos três ciclos de ensino (1° ao 5° ano, 6° ao 9° ano ou Ensino Médio). Com isso, 93 unidades seriam "disponibilizadas", ou seja, fechadas e utilizadas para outros fins.

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