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Agentes da PF reivindicam melhores condições de trabalho

Os agentes lutam por aumento salarial, regulamentação da carreira, mais benefícios extra-salariais e aumento do efetivo policial

Policiais Federais protestam em Brasilia: o ato faz parte de uma mobilização nacional batizada de "Dia do Algemaço" (Antonio Cruz/Abr)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2014 às 10h54.

Brasília - Agentes da Polícia Federal reuniram-se nesta sexta-feira, 07, frente à Superintendência Regional do órgão para protestar por melhores condições de trabalho.

O ato faz parte de uma mobilização nacional batizada de "Dia do Algemaço". Está previsto também um dia de greve para a próxima terça-feira,11.

Em 2012, a categoria rejeitou um aumento de 15,8% proposto pelo governo após 69 dias de greve. De acordo com o presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais, Jones Borges Leal, as reivindicações vão além da melhoria salarial. Segundo ele, os agentes também lutam por regulamentação da carreira, mais benefícios extra-salariais e aumento do efetivo policial.

Além da paralisação da próxima terça, outros dois dias de greve estão previstos para o final de fevereiro. Segundo Leal, o objetivo não é prejudicar a sociedade.

Portanto, serviços considerados essenciais, como plantões, emissão de passaportes e vigilância de aeroportos vão continuar funcionando normalmente.

Integrantes da categoria falam em deterioração da Polícia Federal como forma de enfraquecer as operações de combate à corrupção. "A única polícia no Brasil que tinha condições de enfrentar uma corrupção pesada está sendo sucateada há oito anos pelo governo", disse o presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Distrito Federal, Flávio Werneck.

Copa

Segundo Werneck, a falta de planejamento do Governo Federal fez com que a Polícia Federal ficasse fora das previsões de segurança da Copa do Mundo deste ano. "Nós não fomos convocados para a Copa, nós penduramos as nossas algemas", afirmou.

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O ato faz parte de uma mobilização nacional batizada de "Dia do Algemaço". Está previsto também um dia de greve para a próxima terça-feira,11.

Em 2012, a categoria rejeitou um aumento de 15,8% proposto pelo governo após 69 dias de greve. De acordo com o presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais, Jones Borges Leal, as reivindicações vão além da melhoria salarial. Segundo ele, os agentes também lutam por regulamentação da carreira, mais benefícios extra-salariais e aumento do efetivo policial.

Além da paralisação da próxima terça, outros dois dias de greve estão previstos para o final de fevereiro. Segundo Leal, o objetivo não é prejudicar a sociedade.

Portanto, serviços considerados essenciais, como plantões, emissão de passaportes e vigilância de aeroportos vão continuar funcionando normalmente.

Integrantes da categoria falam em deterioração da Polícia Federal como forma de enfraquecer as operações de combate à corrupção. "A única polícia no Brasil que tinha condições de enfrentar uma corrupção pesada está sendo sucateada há oito anos pelo governo", disse o presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Distrito Federal, Flávio Werneck.

Copa

Segundo Werneck, a falta de planejamento do Governo Federal fez com que a Polícia Federal ficasse fora das previsões de segurança da Copa do Mundo deste ano. "Nós não fomos convocados para a Copa, nós penduramos as nossas algemas", afirmou.

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