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Aécio diz que pode convidar Meirelles para vaga de vice

Segundo Aécio, negociação só ocorreria caso o partido de Meirelles deixe a base do governo federal e o provável apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff

Henrique Meirelles: ex-presidente do BC é cotado para disputar Senado pela direção da legenda (Paulo Whitaker/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2014 às 15h55.

Belo Horizonte - O senador Aécio Neves (PSDB-MG) admitiu nessa segunda-feira, 19, a possibilidade de "conversar" com o ex-presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles (PSD), sobre a vaga de vice na chapa encabeçada pelo tucano para a corrida presidencial.

Mas, segundo Aécio, essa negociação só ocorreria caso o partido de Meirelles deixe a base do governo federal e o provável apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff.

O ex-presidente do BC é cotado para disputar o Senado pela direção da legenda.

"Não dou sinais que depois não possam ser correspondidos. O Meirelles é um nome extremamente qualificado, que o Brasil inteiro respeita, mas o que vejo hoje é que seu partido tem um compromisso com a presidente da República. Se isso mudar, vamos conversar", declarou.

"Sempre tenho uma posição de respeitar muito os partidos políticos que atuam em outro campo. Tanto o PSD quanto alguns outros partidos cogitados para estarem ao nosso lado têm uma aliança ao menos anunciada com o governo federal. Cabe a mim respeitar essa aliança", acrescentou o senador.

Mas o tucano lembrou também que o partido comandado pelo ex-prefeito Gilberto Kassab integra a base de apoio ao governo de Minas, comandado por mais de 11 anos pelo PSDB e hoje sob gestão de Alberto Pinto Coelho (PP), aliado do tucanato no estado, e deve participar da coligação em torno da candidatura do ex-ministro Pimenta da Veiga (PSDB) ao Executivo estadual.

"Fico muito feliz de o PSD estar aqui ao nosso lado, junto com outras forças políticas, mas vamos aguardar que as coisas avancem (no plano federal)", disse Aécio.

As afirmações foram feitas em evento para a confirmação oficial da chapa que disputará o governo de Minas que, além de Pimenta, terá o presidente da Assembleia Legislativa de Minas, deputado estadual Dinis Pinheiro (PP), como candidato a vice e o ex-governador e também tucano Antonio Anastasia concorrendo a uma vaga no Senado.

Este último deixou o cargo em abril para poder participar do pleito de outubro, mas também terá a função de coordenar a elaboração do plano de governo da candidatura de Aécio.

Já Dinis Pinheiro, que foi eleito pelo PSDB, mas trocou a trocou a legenda pelo PP em outubro passado após perder disputa interna para ser o candidato tucano ao governo.

PSB

Após o evento, Aécio salientou também que vai "honrar" acordo com o PSB comandado pelo ex-governador Eduardo Campos (PE), que também participará da disputa presidencial em outubro.

O tucano e o socialista firmaram uma espécie de "pacto de não agressão" e de aliança em seus respectivos estados, mas os integrantes do Rede Sustentabilidade que integram o PSB mineiro descartam o apoio a Pimenta da Veiga e o médico ambientalista Apolo Heringer pretende disputar a convecção socialista para ser o candidato do partido ao governo de Minas.

"Temos que respeitar os outros candidatos. Eu não mudarei minha estratégia. Os entendimentos, os acordos que firmei, pelo menos da minha parte, serão honrados", disse Aécio.

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Belo Horizonte - O senador Aécio Neves (PSDB-MG) admitiu nessa segunda-feira, 19, a possibilidade de "conversar" com o ex-presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles (PSD), sobre a vaga de vice na chapa encabeçada pelo tucano para a corrida presidencial.

Mas, segundo Aécio, essa negociação só ocorreria caso o partido de Meirelles deixe a base do governo federal e o provável apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff.

O ex-presidente do BC é cotado para disputar o Senado pela direção da legenda.

"Não dou sinais que depois não possam ser correspondidos. O Meirelles é um nome extremamente qualificado, que o Brasil inteiro respeita, mas o que vejo hoje é que seu partido tem um compromisso com a presidente da República. Se isso mudar, vamos conversar", declarou.

"Sempre tenho uma posição de respeitar muito os partidos políticos que atuam em outro campo. Tanto o PSD quanto alguns outros partidos cogitados para estarem ao nosso lado têm uma aliança ao menos anunciada com o governo federal. Cabe a mim respeitar essa aliança", acrescentou o senador.

Mas o tucano lembrou também que o partido comandado pelo ex-prefeito Gilberto Kassab integra a base de apoio ao governo de Minas, comandado por mais de 11 anos pelo PSDB e hoje sob gestão de Alberto Pinto Coelho (PP), aliado do tucanato no estado, e deve participar da coligação em torno da candidatura do ex-ministro Pimenta da Veiga (PSDB) ao Executivo estadual.

"Fico muito feliz de o PSD estar aqui ao nosso lado, junto com outras forças políticas, mas vamos aguardar que as coisas avancem (no plano federal)", disse Aécio.

As afirmações foram feitas em evento para a confirmação oficial da chapa que disputará o governo de Minas que, além de Pimenta, terá o presidente da Assembleia Legislativa de Minas, deputado estadual Dinis Pinheiro (PP), como candidato a vice e o ex-governador e também tucano Antonio Anastasia concorrendo a uma vaga no Senado.

Este último deixou o cargo em abril para poder participar do pleito de outubro, mas também terá a função de coordenar a elaboração do plano de governo da candidatura de Aécio.

Já Dinis Pinheiro, que foi eleito pelo PSDB, mas trocou a trocou a legenda pelo PP em outubro passado após perder disputa interna para ser o candidato tucano ao governo.

PSB

Após o evento, Aécio salientou também que vai "honrar" acordo com o PSB comandado pelo ex-governador Eduardo Campos (PE), que também participará da disputa presidencial em outubro.

O tucano e o socialista firmaram uma espécie de "pacto de não agressão" e de aliança em seus respectivos estados, mas os integrantes do Rede Sustentabilidade que integram o PSB mineiro descartam o apoio a Pimenta da Veiga e o médico ambientalista Apolo Heringer pretende disputar a convecção socialista para ser o candidato do partido ao governo de Minas.

"Temos que respeitar os outros candidatos. Eu não mudarei minha estratégia. Os entendimentos, os acordos que firmei, pelo menos da minha parte, serão honrados", disse Aécio.

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