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90% dos estrangeiros presos no Brasil são por narcotráfico

No Brasil há um total de 3.191 estrangeiros presos (2.417 homens e 774 mulheres) de 109 nacionalidades diferentes

Prisão: A maioria dos presos reclama da demora dos processos judiciais no Brasil (Giuseppe Cacace/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2012 às 21h59.

Rio de Janeiro  Mais de 90% dos estrangeiros presos no Brasil que são atendidos pela Defensoria Pública Federal foram detidos por tráfico internacional de drogas e desejam ser expulsos do país para cumprir a pena em seus países de origem, segundo informação divulgada nesta sexta-feira pela 'Agência Brasil'.

De acordo com dados da defensora pública federal Letícia Sjoman Torrano, no Brasil há um total de 3.191 estrangeiros presos (2.417 homens e 774 mulheres) de 109 nacionalidades diferentes que pediram para ser representados por defensores públicos. A maioria procede da Bolívia (537), e mais da metade é de países da América Latina (1.546).

Além de querer ser expulsa do país, a maioria reclama da demora dos processos judiciais no Brasil.

'Dos (presos) que chegam para nós, 90% são 'mulas' (pessoas que transportam entorpecentes) do tráfico de drogas', afirmou Letícia durante o 2º Seminário sobre Presos Estrangeiros, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça, na Ordem dos Advogados do Brasil seção Rio de Janeiro (OAB-RJ).

De acordo com a defensora, a maioria desses presos, inclusive os de países desenvolvidos, alega sofrer dificuldades financeiras em suas nações de origem.

A defensora afirmou que a principal queixa destes presos é de estar longe de suas famílias sem receber praticamente nenhuma visita nas prisões brasileiras.

A principal dificuldade apontada pelos defensores é o idioma. 'Já peguei preso que fala russo, alemão. Então, a gente tem uma série de dificuldades com relação à língua', afirmou Letícia.

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Além de querer ser expulsa do país, a maioria reclama da demora dos processos judiciais no Brasil.

'Dos (presos) que chegam para nós, 90% são 'mulas' (pessoas que transportam entorpecentes) do tráfico de drogas', afirmou Letícia durante o 2º Seminário sobre Presos Estrangeiros, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça, na Ordem dos Advogados do Brasil seção Rio de Janeiro (OAB-RJ).

De acordo com a defensora, a maioria desses presos, inclusive os de países desenvolvidos, alega sofrer dificuldades financeiras em suas nações de origem.

A defensora afirmou que a principal queixa destes presos é de estar longe de suas famílias sem receber praticamente nenhuma visita nas prisões brasileiras.

A principal dificuldade apontada pelos defensores é o idioma. 'Já peguei preso que fala russo, alemão. Então, a gente tem uma série de dificuldades com relação à língua', afirmou Letícia.

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