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468 anos: SP é uma das 100 melhores cidades do Brasil para fazer negócios

Maior cidade do país completa 468 anos neste dia 25 de janeiro e figura como a melhor cidade para fazer negócios no comércio, educação e setor imobiliário

Vista aérea da Avenida Paulista, em São Paulo. (Germano Lüders/Exame)
GG

Gilson Garrett Jr

Publicado em 25 de janeiro de 2022 às 06h00.

Última atualização em 25 de janeiro de 2022 às 08h30.

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O município de São Paulo faz 468 anos nesta terça-feira, 25 de janeiro. E a maior metrópole do país é uma das 100 melhores cidades para fazer negócios. O ritmo acelerado de vacinação contra a covid-19 fez com que a capital paulista ganhasse o título em três das seis categorias do ranking, lançado no fim do ano passado (comércio, educação e setor imobiliário).

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No último boletim divulgado pela prefeitura de São Paulo, na segunda-feira, 24, a cidade tem toda a população adulta com o esquema completo de vacinação, e avança na imunização de crianças, com cerca de 10% de vacinados com pelo menos uma dose na faixa etária de 5 e 11 anos.

O ranking das melhores cidades para fazer negócios é elaborado anualmente pela consultoria Urban Systems, com exclusividade para EXAME, em seis segmentos econômicos: educação, comércio, serviços, indústria, mercado imobiliário e agropecuária. Para chegar à lista do mercado imobiliário, foram analisados nove indicadores, entre eles, novos domicílios em quatro faixas de renda e saldo de empregos, nas cidades com mais de 100 mil habitantes.

A consultoria também avaliou o ritmo de vacinação e taxa de letalidade da covid-19 em cada um dos municípios, no dia 15 de outubro do ano passado, para uma fotografia de comparação.

Dos três setores em que São Paulo ficou em primeiro lugar no ranking, o mercado imobiliário nunca parou durante a pandemia de covid-19.  Desde o primeiro decreto de restrições, a construção civil foi considerada essencial. Apesar da incerteza inicial, o ritmo de obras foi retomado e cresceu.

De janeiro a junho do ano passado, os lançamentos totalizaram 27.114 unidades, superando o recorde anterior do primeiro semestre de 2019, com o registro de 20.157 unidades lançadas. O impacto positivo medido foi também reflexo da baixa taxa básica de juro, a Selic, que estava na casa dos 2% em 2020. Agora, ela está em 9,25% ano ano.

No começo da pandemia, a cidade foi uma das mais impactadas no setor comercial, com o fechamento de mais de 50.000 postos de trabalho entre janeiro e agosto. No ano passado, o saldo do setor, no mesmo período, já foi positivo, com mais de 7.000 empregos a mais entre desligamentos e contratações.

Apesar do avanço da variante Ômicron do coronavírus e recorde de casos, o número de mortes está mais controlado, resultado da vacinação. Mesmo assim, a prefeitura decidiu, no começo deste ano, diminuir a capacidade de grandes eventos para 70%. Outra decisão foi o adiamento dos desfiles de escola de samba para o feriado de Tiradentes, em abril. A tradicional festa popular brasileira impacta diretamente no comércio.

"A decisão foi tomada em respeito ao atual quadro da pandemia de covid-19 no Brasil e a necessidade de, neste momento, preservar vidas e somar forças para impulsionar a vacinação em todo o território nacional", disse a nota conjunta assinada pelo prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), e Eduardo Paes (DEM), prefeito do Rio de Janeiro, que também decidiu adiar o evento.

Também muito impactado pela pandemia, o setor de educação precisou se adaptar à nova realidade, com o ensino remoto. Na educação básica, quase 6% dos alunos de todo o país estão na capital paulista. Já na educação superior, a cidade tem cerca de 920.000 estudantes, o que equivale a 10,7% de todos os matriculados no Brasil.

Com a volta das atividades presenciais obrigatórias e o fim do distanciamento entre os alunos, os números ficaram positivos: de janeiro a agosto de 2021, foram criados 9.401 empregos, em comparação a 2020.

 

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