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25 de Março: bombeiros deixam prédio por risco de desabamento

Por volta de 55 profissionais trabalhavam no local para dar fim a focos de incêndio; líder dos lojistas pede que comerciantes deixem a área

Incêndio na 25 de Março: após 40 horas, bombeiros deixaram prédio por risco de desabamento (Reprodução/TV Globo/Reprodução)
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Agência O Globo

Publicado em 12 de julho de 2022 às 15h43.

Última atualização em 12 de julho de 2022 às 15h50.

O cenário do prédio há mais de 40 horas em chamas na região da Rua 25 de Março mudou. Mais cedo, afastava-se a ideia de que o local corria risco de abalo eminente. Ao longo de uma vistoria dos bombeiros e da Defesa Civil, porém, os profissionais ouviram ruídos e estalos que podem indicar que a construção corre risco de desabar.

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Ao O Globo, o major Marcos Palumbo afirmou que todos os profissionais dentro do prédio foram orientados a deixar as instalações. As viaturas próximas também foram afastadas.

"Não saímos do local, saímos do prédio. Ouviram barulhos e estalos. É muito tempo de incêndio, isso influencia na estrutura de aço e dilata o cimento. Ouvir estalos é um fator a mais, um problema maior. Tiraram as equipes e agora vamos desenvolver outras estratégias para chegar à edificação", afirmou Palumbo.

O desabamento, explicou o major, está ligado ao volume de calor que as estruturas do prédio foram expostas. Ouvir ruídos de partes desmanchando, portanto, é um importante indicativo de que há perigo de se manter próximo a essas estruturas. Ainda não há previsão para que os bombeiros voltem a ocupar a edificação.

A líder dos lojistas locais, Claudia Urias, começou a avisar aos comerciantes que deixem a área. Inclusive, tentando convencer os mais insistentes de que há risco de desabamento no local.

De acordo com informações encaminhadas pelo coordenador da defesa civil do estado, "as lojas da Rua 25 de Março próximo ao incêndio, da Rua Basílio Jafet e dois quarteirões da Rua Abdo Schain foram isolados e os imóveis novamente fechados".

De acordo com o Corpo de Bombeiros, "nenhuma das edificações atingidas pelo incêndio possuía situação regular conforme preconizado pela legislação de Segurança Contra Incêndios."

(Agência O Globo)

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