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Secretaria de Bioeconomia da Argentina voltará a se chamar Agricultura, Pecuária e Pesca

Troca acontece após a chegada de Sergio Iraeta para substituir o titular da pasta, Fernando Vilella, que renunciou ao cargo nesta quarta-feira

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 10 de julho de 2024 às 15h17.

Buenos Aires, 10 jul (EFE).- A Secretaria de Bioeconomia da Argentina voltará a ter seu antigo nome, Agricultura, Pecuária e Pesca, após a chegada de Sergio Iraeta para substituir o titular da pasta, Fernando Vilella, que renunciou ao cargo nesta quarta-feira, informaram fontes oficiais.

O porta-voz da presidência, Manuel Adorni, publicou a notícia da renúncia em seu canal do WhatsApp, embora não tenha explicado os motivos da saída e o nome do sucessor de Vilella, que até então era subsecretário de Produção Agrícola e Florestas.

Iraeta, advogado e produtor agrícola, retornará à secretaria - que até a gestão de Alberto Fernández (2019-2023) era um ministério - com o nome de Agricultura, Pecuária e Pesca.

Além disso, o engenheiro Manuel Chiappe, até hoje chefe de assessores da secretaria, ocupará o antigo cargo de Iraeta.

De acordo com o governo, a nova equipe trabalhará de acordo com os objetivos traçados pelo presidente argentino, Javier Milei, de reduzir a "estrutura burocrática" do Estado, aumentar as capacidades dos produtores agrícolas e aumentar sua competitividade, além de abrir novos mercados para a agricultura.

Vilella retornará à Argentina nesta quarta-feira após uma viagem que o levou a China, Japão e Coreia do Sul em busca de expansão de mercado.

O agronegócio é a principal fonte de receitas de exportação da Argentina, um dos maiores produtores e exportadores de grãos e derivados do mundo.

O complexo de grãos e oleaginosas, incluindo o biodiesel e seus derivados, é responsável por quase metade das exportações totais da Argentina. Os principais produtos de exportação do país sul-americano são o farelo de soja, o milho e o óleo de soja.

A contribuição do setor agrícola para a economia argentina é fundamental, tanto do ponto de vista da produção, quanto do emprego e das contribuições para o Tesouro.

De acordo com o último relatório divulgado pela Câmara da Indústria do Petróleo da República Argentina (Ciara) e pelo Centro de Exportadores de Cereais (CEC) em 2 de julho, as receitas cambiais para a Argentina provenientes das exportações de grãos e derivados totalizaram US$ 1,978 bilhão em junho, representando uma melhoria de 25% em comparação com o mesmo mês em 2023.

O valor de liquidação de exportações registradas em junho representou, no entanto, uma queda de 24% em comparação com as receitas registradas em maio.

No primeiro semestre do ano, as receitas totalizaram US$ 11,024 bilhões, sem alteração em relação ao mesmo período de 2023. EFE

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