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Dólar aproveita exterior bom e cai pelo terceiro dia ante real

São Paulo - O dólar se desvalorizava frente ao real pelo terceiro dia seguido nesta quinta-feira, aproveitando a melhora do cenário internacional para aliviar a forte alta recente. Às 11h36 (horário de Brasília), a divisa dos Estados Unidos era negociada a 1,8046 real para venda, em queda de 1,44 por cento , tendo chegado a […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2011 às 12h33.

São Paulo - O dólar se desvalorizava frente ao real pelo terceiro dia seguido nesta quinta-feira, aproveitando a melhora do cenário internacional para aliviar a forte alta recente.

Às 11h36 (horário de Brasília), a divisa dos Estados Unidos era negociada a 1,8046 real para venda, em queda de 1,44 por cento , tendo chegado a 1,8370 na máxima. Nas últimas duas sessões, a cotação já havia acumulado baixa de 3,2 por cento.

"Tudo é um retrato do que está acontecendo lá fora. Tem coisas interessantes saindo a respeito de solução para os bancos (europeus)", avaliou Jorge Lima, consultor financeiro da Previbank DTVM.

Ainda que não tenha oferecido nenhuma solução concreta, o braço executivo da União Europeia propôs uma recapitalização coordenada dos bancos da região, apaziguando temores de que os problemas de dívida da zona do euro possam contaminar o sistema financeiro e desencadear uma crise bancária. O índice europeu de ações subia mais de 1 por cento e as bolsas de Wall Street se mantinham no positivo. O dólar operava estável ante uma cesta de moedas e o índice de volatilidade VIX <.VIX> recuava mais de 1,5 por cento.

Para Lima, a recuperação do apetite por risco era mais contundente aqui por causa do tombo recente do real, que se depreciou 18 por cento em setembro. O movimento de queda do dólar seria, então, uma correção desse "overshooting" no embalo da melhora externa, disse o consultor, para quem o nível de 1,75 pode ser testado ainda neste mês.

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Às 11h36 (horário de Brasília), a divisa dos Estados Unidos era negociada a 1,8046 real para venda, em queda de 1,44 por cento , tendo chegado a 1,8370 na máxima. Nas últimas duas sessões, a cotação já havia acumulado baixa de 3,2 por cento.

"Tudo é um retrato do que está acontecendo lá fora. Tem coisas interessantes saindo a respeito de solução para os bancos (europeus)", avaliou Jorge Lima, consultor financeiro da Previbank DTVM.

Ainda que não tenha oferecido nenhuma solução concreta, o braço executivo da União Europeia propôs uma recapitalização coordenada dos bancos da região, apaziguando temores de que os problemas de dívida da zona do euro possam contaminar o sistema financeiro e desencadear uma crise bancária. O índice europeu de ações subia mais de 1 por cento e as bolsas de Wall Street se mantinham no positivo. O dólar operava estável ante uma cesta de moedas e o índice de volatilidade VIX <.VIX> recuava mais de 1,5 por cento.

Para Lima, a recuperação do apetite por risco era mais contundente aqui por causa do tombo recente do real, que se depreciou 18 por cento em setembro. O movimento de queda do dólar seria, então, uma correção desse "overshooting" no embalo da melhora externa, disse o consultor, para quem o nível de 1,75 pode ser testado ainda neste mês.

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