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Zuckerberg pede a líderes do G8: "Não regulamentem a web"

Fundador do Facebook e conselheiro do Google, Eric Schmidt, soltam a voz em encontro internacional e afirmam que tentativa de regulamentação é prematura

Os comentários foram feitos no dia em que o LinkedIn, rede social para contatos profissionais, estreou seu IPO, disparando mais de 100% no mercado (Justin Sullivan/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2011 às 21h52.

São Paulo - Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, e Eric Schmidt, conselheiro do Google, estiveram nesta quinta-feira na reunião de cúpula do G8, que está acontecendo em Deauville, na França. Ao lado de outros empresários de setores de Internet, eles pediram aos líderes dos países membros do grupo (Estados Unidos, Japão, Alemanha, Grã-Bretanha, Itália, Canadá, Rússia e França) garantias de livre acesso à rede.

No início da semana, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, organizou um fórum prévio com o obejtivo de formular uma proposta conjunta sobre a melhore maneira de regulamentar a internet em todo o mundo, o e-G8. Além de Facebook e Google, outras companhias americanas como Amazon e News Corp estiverem presentes no debate. Ao final de dois dias, no entanto, pouco se evoluiu. Enquanto Sarkozy tentava pregar o controle da rede, a nata da internet marcou posição contra o seu discurso.

Zuckerberg, que trocou a camiseta cinza por um clássico terno, afirmou durante o evento principal que a web é uma força poderosa. "Ela dá voz a muita gente", disse o jovem milionário a jornalistas. O fundador da maior rede social do planeta ainda ressaltou aos líderes da cúpula que o excesso de regulamentação não funciona e que é preciso investir em tecnologias de alta velocidade.

Maurice Lévy, incumbido por Sarkozy de convidar as companhias americanas para o fórum, quer transformar o e-G8 em um evento anual. "Pedimos por unanimidade que se garanta um acesso livre e gratuito à internet a todos os habitantes do planeta", disse o organizador, contrariando algumas das ideias apresentadas pelo presidente francês em Paris. "Sim, temos que proteger a propriedade intelectual, mas não podemos criar uma situação na qual a internet não possa crescer e se desenvolver", acrescentou Lévy, dando voz - ainda que nas entrelinhas - ao conservador chefe.

A cúpula do G8, que terminará nesta sexta-feira, pretende debater o papel dos governos na regulamentação da internet junto ao setor privado, aos usuários e outras partes interessadas para criar um ambiente no qual a internet possa crescer de forma equilibrada.

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São Paulo - Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, e Eric Schmidt, conselheiro do Google, estiveram nesta quinta-feira na reunião de cúpula do G8, que está acontecendo em Deauville, na França. Ao lado de outros empresários de setores de Internet, eles pediram aos líderes dos países membros do grupo (Estados Unidos, Japão, Alemanha, Grã-Bretanha, Itália, Canadá, Rússia e França) garantias de livre acesso à rede.

No início da semana, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, organizou um fórum prévio com o obejtivo de formular uma proposta conjunta sobre a melhore maneira de regulamentar a internet em todo o mundo, o e-G8. Além de Facebook e Google, outras companhias americanas como Amazon e News Corp estiverem presentes no debate. Ao final de dois dias, no entanto, pouco se evoluiu. Enquanto Sarkozy tentava pregar o controle da rede, a nata da internet marcou posição contra o seu discurso.

Zuckerberg, que trocou a camiseta cinza por um clássico terno, afirmou durante o evento principal que a web é uma força poderosa. "Ela dá voz a muita gente", disse o jovem milionário a jornalistas. O fundador da maior rede social do planeta ainda ressaltou aos líderes da cúpula que o excesso de regulamentação não funciona e que é preciso investir em tecnologias de alta velocidade.

Maurice Lévy, incumbido por Sarkozy de convidar as companhias americanas para o fórum, quer transformar o e-G8 em um evento anual. "Pedimos por unanimidade que se garanta um acesso livre e gratuito à internet a todos os habitantes do planeta", disse o organizador, contrariando algumas das ideias apresentadas pelo presidente francês em Paris. "Sim, temos que proteger a propriedade intelectual, mas não podemos criar uma situação na qual a internet não possa crescer e se desenvolver", acrescentou Lévy, dando voz - ainda que nas entrelinhas - ao conservador chefe.

A cúpula do G8, que terminará nesta sexta-feira, pretende debater o papel dos governos na regulamentação da internet junto ao setor privado, aos usuários e outras partes interessadas para criar um ambiente no qual a internet possa crescer de forma equilibrada.

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