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Vivo está cautelosa com leilão de 4G de 700 MHZ

Presidente da companhia disse que operadoras estão interessadas, mas que ainda é preciso analisar o tempo necessário para que frequências sejam liberadas

Detalhe da mesa de trabalho de Antonio Carlos Valente, na Telefônica/Vivo: "espectro é fundamental para todos os operadores móveis em qualquer parte do mundo", disse sobre 4G (ALEXANDRE BATTIBUGLI)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2013 às 15h23.

Rio de Janeiro - O presidente da Telefônica /Vivo, Antonio Carlos Valente, disse nesta terça-feira que as operadoras estão interessadas no leilão de 700 MHZ da Internet de quarta geração ( 4G ) previsto pelo governo para 2014, mas que ainda é necessário analisar o tempo necessário para que essas frequências, hoje ocupadas pelos canais da TV aberta analógica, sejam liberadas.

"Espectro é fundamental para todos os operadores móveis em qualquer parte do mundo. As aplicações estão crescendo, assim como o número de usuários", disse Valente a jornalistas durante o Futurecom, evento de telecomunicações que ocorre no Rio de Janeiro.

"O que precisamos considerar é que esse espectro tem que estar disponível para o uso, e em muitas cidades vai precisar muito tempo para que eles estejam disponíveis", disse, citando como exemplo as cidades de Rio de Janeiro e São Paulo.

Segundo o executivo, começam a surgir no mercado novas tecnologias que aproveitam frequências já utilizadas pelas operadoras. "O reaproveitamento de frequências tem acontecido em outras partes do mundo, e certamente vai acontecer no Brasil", disse.

"O que estamos tendo é uma cautela para saber exatamente qual espectro vai estar à disposição das operadoras, em termos de uso efetivo, para que a gente possa se manifestar", disse, ao acrescentar que a prioridade da empresa neste momento é cumprir os compromissos firmados no leilão de 4G com a frequência 2,5 GHZ, realizado no ano passado.

MARCO CIVIL Valente pediu mais tempo para o setor debater o projeto do Marco Civil da Internet, espécie de constituição da web que está sendo discutida no Congresso.

"Acho que um dos pontos que houve concordância é que precisamos discutir mais esse tema. Até pela própria diferença de entendimento que existe em relação a certas disposições", disse.

A presidente Dilma Rousseff pediu em setembro regime de urgência para a votação do projeto cujo relator é o deputado federal Alessandro Molon (PT-RJ), após as denúncias de espionagem norte-americana contra empresas e autoridades brasileiras.

Um dos temas debatidos no projeto é a garantia de neutralidade da rede, cujo significado é interpretado de forma diferente pelas empresas de telecomunicações e por ativistas que defendem a liberdade da rede.

"Algumas pessoas falam sobre o mesmo artigo e têm entendimentos diferentes. Isso para mim é um sinal de que precisamos pacificar o entendimento", disse. "A gente precisa ter neutralidade, não podemos criar restrições, mas não podemos impedir propostas desejadas pelas próprias pessoas" completou.

A neutralidade da rede é o princípio segundo o qual as empresas que garantem a infraestrutura da Internet não podem interferir em seu conteúdo.

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"Espectro é fundamental para todos os operadores móveis em qualquer parte do mundo. As aplicações estão crescendo, assim como o número de usuários", disse Valente a jornalistas durante o Futurecom, evento de telecomunicações que ocorre no Rio de Janeiro.

"O que precisamos considerar é que esse espectro tem que estar disponível para o uso, e em muitas cidades vai precisar muito tempo para que eles estejam disponíveis", disse, citando como exemplo as cidades de Rio de Janeiro e São Paulo.

Segundo o executivo, começam a surgir no mercado novas tecnologias que aproveitam frequências já utilizadas pelas operadoras. "O reaproveitamento de frequências tem acontecido em outras partes do mundo, e certamente vai acontecer no Brasil", disse.

"O que estamos tendo é uma cautela para saber exatamente qual espectro vai estar à disposição das operadoras, em termos de uso efetivo, para que a gente possa se manifestar", disse, ao acrescentar que a prioridade da empresa neste momento é cumprir os compromissos firmados no leilão de 4G com a frequência 2,5 GHZ, realizado no ano passado.

MARCO CIVIL Valente pediu mais tempo para o setor debater o projeto do Marco Civil da Internet, espécie de constituição da web que está sendo discutida no Congresso.

"Acho que um dos pontos que houve concordância é que precisamos discutir mais esse tema. Até pela própria diferença de entendimento que existe em relação a certas disposições", disse.

A presidente Dilma Rousseff pediu em setembro regime de urgência para a votação do projeto cujo relator é o deputado federal Alessandro Molon (PT-RJ), após as denúncias de espionagem norte-americana contra empresas e autoridades brasileiras.

Um dos temas debatidos no projeto é a garantia de neutralidade da rede, cujo significado é interpretado de forma diferente pelas empresas de telecomunicações e por ativistas que defendem a liberdade da rede.

"Algumas pessoas falam sobre o mesmo artigo e têm entendimentos diferentes. Isso para mim é um sinal de que precisamos pacificar o entendimento", disse. "A gente precisa ter neutralidade, não podemos criar restrições, mas não podemos impedir propostas desejadas pelas próprias pessoas" completou.

A neutralidade da rede é o princípio segundo o qual as empresas que garantem a infraestrutura da Internet não podem interferir em seu conteúdo.

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