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Viber libera ligações de graça do Brasil aos Estados Unidos

Novidade foi divulgada pelo CEO da companhia Talmon Marco no Twitter, e serve como adicional às chamadas locais gratuitas adicionadas ao app há cerca de um mês

App Viber: ainda não é o suficiente para superar o WhatsApp, que detém a preferência nacional – mas já é um começo promissor para a companhia (Javier Domínguez Ferreiro / Flickr Viber app)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de março de 2014 às 20h19.

São Paulo - O Viber anunciou nesta semana a liberação de chamadas gratuitas no Brasil para números dos Estados Unidos.

A novidade foi divulgada pelo CEO da companhia Talmon Marco no Twitter, e serve como um adicional às chamadas locais gratuitas adicionadas ao app há cerca de um mês.

A funcionalidade deveria ser uma “surpresa”, nas palavras do executivo, mas relatos de usuários que conseguiram ligar para os EUA usando o aplicativo já haviam levantado suspeitas.

Na rede de microblogs, Marco justificou o anúncio como um “presente” pela boa recepção dos brasileiros à empresa responsável pelo programa.

O Viber anunciou seu primeiro escritório em território nacional durante a Campus Party, no final de janeiro, e desde então, viu sua base de usuários locais crescer consideravelmente.

Um dos fatores que mais colaborou com essa expansão foi o recurso de ligações locais de graça: como vale lembrar, o acordo inicial previa que a funcionalidade só seguiria livre de taxas se o volume de mensagens trocadas no aparelho crescesse 25% a cada semana.

Como as chamadas continuam custando o mesmo há cinco semanas, o crescimento é visível. Segundo a empresa, o número de usuários do app no Brasil cresceu de 10 para 15 milhões desde janeiro, e mais de 13 milhões de ligações foram feitas desde então, somando 60 milhões de minutos.

Ainda não é o suficiente para superar o WhatsApp, que detém a preferência nacional – mas já é um começo promissor para a companhia.

Adquirido pela japonesa Rakuten por meros 900 milhões de dólares, o Viber conta hoje com pouco mais de 300 milhões de usuário. É, atualmente, um dos principais concorrentes do mensageiro comprado pelo Facebook, e tem como diferenciais principais o recurso de chamadas usando a rede de dados e a loja de stickers.

Apesar de ainda estar atrás do rival, a ambição da companhia é enorme: em entrevista à Bloomberg no começo do mês, o CEO da empresa japonesa afirmou que ainda planeja chegar à marca de 2 bilhões de base, trazendo para isso novas funcionalidades – a de chamadas de graça foi uma delas, e fez o número de novos usuários diários saltar de 50 mil, em fevereiro, para 600 mil.

E como Brasil e outros países em desenvolvimento são aqueles em que apps de mensagens são mais populares – dado o alto preço dos SMS –, novidades ainda podem surgir.

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A funcionalidade deveria ser uma “surpresa”, nas palavras do executivo, mas relatos de usuários que conseguiram ligar para os EUA usando o aplicativo já haviam levantado suspeitas.

Na rede de microblogs, Marco justificou o anúncio como um “presente” pela boa recepção dos brasileiros à empresa responsável pelo programa.

O Viber anunciou seu primeiro escritório em território nacional durante a Campus Party, no final de janeiro, e desde então, viu sua base de usuários locais crescer consideravelmente.

Um dos fatores que mais colaborou com essa expansão foi o recurso de ligações locais de graça: como vale lembrar, o acordo inicial previa que a funcionalidade só seguiria livre de taxas se o volume de mensagens trocadas no aparelho crescesse 25% a cada semana.

Como as chamadas continuam custando o mesmo há cinco semanas, o crescimento é visível. Segundo a empresa, o número de usuários do app no Brasil cresceu de 10 para 15 milhões desde janeiro, e mais de 13 milhões de ligações foram feitas desde então, somando 60 milhões de minutos.

Ainda não é o suficiente para superar o WhatsApp, que detém a preferência nacional – mas já é um começo promissor para a companhia.

Adquirido pela japonesa Rakuten por meros 900 milhões de dólares, o Viber conta hoje com pouco mais de 300 milhões de usuário. É, atualmente, um dos principais concorrentes do mensageiro comprado pelo Facebook, e tem como diferenciais principais o recurso de chamadas usando a rede de dados e a loja de stickers.

Apesar de ainda estar atrás do rival, a ambição da companhia é enorme: em entrevista à Bloomberg no começo do mês, o CEO da empresa japonesa afirmou que ainda planeja chegar à marca de 2 bilhões de base, trazendo para isso novas funcionalidades – a de chamadas de graça foi uma delas, e fez o número de novos usuários diários saltar de 50 mil, em fevereiro, para 600 mil.

E como Brasil e outros países em desenvolvimento são aqueles em que apps de mensagens são mais populares – dado o alto preço dos SMS –, novidades ainda podem surgir.

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