Vendas de smartphones no Brasil mais que dobram em 2013
No quarto trimestre, foram comercializados 7,1 milhões de unidades de celulares tradicionais e 11,5 milhões de unidades de smartphones, informou a consultoria.
Da Redação
Publicado em 22 de abril de 2014 às 11h14.
A venda de smartphones atingiu recorde de 35,6 milhões de unidades no Brasil em 2013, alta de 123 por cento em relação a 2012, segundo estudo divulgado nesta quarta-feira pela consultoria especializada IDC.
No quarto trimestre, foram comercializados 7,1 milhões de unidades de celulares tradicionais e 11,5 milhões de unidades de smartphones, informou a consultoria. As vendas totais, incluindo os dois tipos de aparelhos, somaram no ano 67,8 milhões de unidades.
Foi a primeira vez no Brasil que se vendeu mais smartphones do que celulares tradicionais, de acordo com o IDC. Em 2012, o mercado de aparelhos tradicionais foi de 43,4 milhões de unidades, e em 2013 caiu para 32,2 milhões, queda de 26 por cento.
Segundo o IDC, a cada minuto foram vendidos cerca de 68 smartphones no Brasil em 2013 e para 2015 "a expectativa é que esse número suba para mais de 100".
"O mercado cresceu três dígitos frente a uma base de 16 milhões, o que é um resultado considerável e que deverá se manter também para os próximos anos", disse o analista do IDC Leonardo Munin.
De acordo com a consultoria, a alta das vendas foi impulsionada pela redução do valor médio dos aparelhos no ano passado e pela ampliação da oferta de modelos por parte dos fabricantes, entre outros fatores.
"A tão comentada conectividade 4G, apesar de já estar presente em quase 10 por cento dos dispositivos vendidos em 2013, não tem seu serviço ativado na operadora e mostra que ainda não é um direcionador de compra para estes dispositivos", disse Munin.
O Brasil encerrou 2013 como o quarto maior consumidor de smartphones, ficando atrás apenas de China, Estados Unidos e Índia, respectivamente, segundo o IDC. A consultoria lembra que em 2010 os países emergentes representaram apenas 45 por cento das vendas de telefones inteligentes, enquanto três anos mais tarde essa participação subiu para 69 por cento.