Veja 11 invenções simples que podem salvar o mundo
Temos uma tendência a reverenciar as invenções complexas da humanidade. É por isso que nós ensinamos aos nossos filhos sobre Alexander Graham Bells e Thomas Edisons,...
Da Redação
Publicado em 23 de julho de 2014 às 06h26.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h50.
Temos uma tendência a reverenciar as invenções complexas da humanidade. É por isso que nós ensinamos aos nossos filhos sobre Alexander Graham Bells e Thomas Edisons, além de vasculhar a Internet em busca de cada pequeno rumor sobe um novo iPhone. Mas, às vezes, são as simples tecnologias que realmente mudam o mundo. Pense no que o o processo de pasteurização fez à saúde pública ou os relógios mecânicos trouxeram para nós. Estas invenções hoje comuns talvez não pareçam incrivelmente complexas à primeira vista, mas, no entanto, melhoraram a vida de inúmeras pessoas. Então, quais são as tecnologias atualmente pouco conhecidas, mas que podem transformar o mundo para melhor? Montamos uma pesquisa e trouxemos 11 delas aos nossos leitores.
O problema: Cerca de 4 bilhões de pessoas em todo o mundo sofrem de doenças bucais não tratadas, como cáries e gengivite. A solução: "Sweet Bites", uma goma de mascar que é reforçada com xilitol para limpar os dentes e prevenir doenças. A invenção não apenas pode ajudar o mundo a fazer avanços na área da saúde oral, como seus criadores esperam também que as mulheres empreendedoras possam vendê-las em comunidades pobres, ajudando a estimular o desenvolvimento econômico.
O problema: Detectar uma concussão é difícil, além disso, a falta de conhecimento pode levar os atletas a uma vida de danos cerebrais. A solução: Mamori, que em japonês significa "proteger", é um protetor bucal com sensores embutidos que podem enviar alertas para jogadores e treinadores quando uma colisão é intensa o suficiente para causar uma concussão.
O problema: Um em cada quatro pacientes de hospitais na América fica doente só de estar no hospital, de acordo com os Centros para Controle e Prevenção de Doenças. Apesar do fato de que lavar as mãos reduz esses casos da doença em até 40%, há poucos sistemas para garantir que os trabalhadores do hospital lavem as mãos de forma consistente. A solução: Uma nova ferramenta, SwipeSense, pretende revolucionar os desinfetantes para as mãos, tornando-os portáteis e conectado à rede. Hospitais podem monitorar o uso que seus funcionários fazem dele através de um aplicativo e garantir que muito menos doenças sejam compartilhadas dentro de hospitais.
O problema: Cozinhar no mundo em desenvolvimento muitas vezes requer grandes quantidades de combustível caro, e também cria fumaça nociva como subproduto. A solução: O Infinity Bakery e outros fornos solares semelhantes visam reduzir as doenças e economizar energia, oferecendo um fogão movido a sol acessível para comunidades em desenvolvimento. O forno, que concentra os raios do sol, é feito de tambores de óleo reciclado, madeira, bambu e barro, para que possa ser produzido localmente e de forma rápida.
O problema: quase 1 bilhão de pessoas no mundo não têm acesso a água limpa e segura, de acordo com o Projeto Água, uma organização sem fins lucrativos que se concentra em questões de água. A solução: Portapure, um dispositivo de filtração de água de cinco litros, pode limpar a água suja de um lago ou rio e transformá-la em limpa e potável sem a necessidade de comprimidos de purificação ou eletricidade. O dispositivo pode fornecer 3.000 - 5.000 litros de água potável antes que ele precisa de um novo filtro.
O problema: Perdemos entre 12,5 milhões de dólares e 92 milhões de dólares americanos no valor de água potável a cada ano - isso só nos EUA - devido ao vazamento de tubulações, de acordo com um estudo de 2005 pela Sociedade Americana de Engenheiros Civis. A solução: a tecnologia "Smart Pipe", que ainda está em desenvolvimento, usaria nanosensores para monitorar vazamentos em sistemas públicos de água, fazendo um uso mais eficiente da água.
O problema: Mesmo que os alimentos embalados sejam rotulados com as informações nutricionais, muitas vezes não temos ideia do que está no alimento que comemos ao jantar fora. A solução: Scio, um espectrômetro de bolso. O dispositivo serviria para medir o teor de calorias e química dos alimentos, de modo que uma pessoa poderia essencialmente digitalizar qualquer alimento ou bebida e saber exatamente o que está nele.
O problema: chuveiros desperdiçam uma quantidade enorme de água e necessitam de uma grande quantidade de energia. A solução: O chuveiro OrbSys promete reduzir o uso da água em 90% e o consumo de energia em 80%. O OrbSys recicla a água do chuveiro, bombeando-o através de um filtro em um sistema de circuito fechado, e a água limpa que sai do filtro só precisa ser reaquecida minimamente. Mais tempo no banho gastando menos.
O problema: Ir de bicicleta ao trabalho ou escola exige muita tensão física exagerada para aqueles que precisam usar trajes de negócios ou viajar longas distâncias. A solução: SmartWheel é uma roda de bicicleta motorizada que pode ser usada em qualquer bicicleta. Substituindo uma das rodas por uma motorizada seria possível eliminar uma série de desvantagens ao pedalar: o esforço físico, as limitações de tempo e o terreno variado. A roda permite que uma bicicleta alcance 20 quilômetros por hora, e também pode sincronizar com um smartphone para proteger contra roubo e monitorar a velocidade/distância percorrida pelo ciclista.
O problema: embalagens de plástico e seus materiais são à base de petróleo e geralmente não biodegradáveis, causando uma série de consequências ambientais e de saúde. A solução: Uma nova empresa chamada Ecovative diz ter a solução para evitar o desperdício de plásticos em embalagens, isolamentos e carros: materiais feitos de subprodutos agrícolas e fungos, essencialmente cogumelos.
O problema: Os corpos geram uma quantidade significativa de calor, mas a energia é perdida pelo ambiente. Temos necessidade de fontes alternativas de energia que não gerem poluição tóxica. A solução: Roupas capazes de carregar seu aparelho celular podem soar como uma fantasia, mas essa tecnologia está realmente em desenvolvimento. Felt Power é um tecido que pode aproveitar o calor do corpo para produzir eletricidade. Um simples pedaço de tecido permitiria que uma pessoa pudesse carregar um celular apenas com próprio calor corporal.
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