Tecnologia

Uso de celulares dá vantagens a redes hoteleiras

Muitas redes estão explorando aplicativos de smartphones para que clientes solicitem serviços de quarto e ligações na hora em que desejam despertar

Telefones fixos só aumentam custos nos hotéis, pois hóspedes preferem usar seus aparelhos móveis (Getty Images)

Telefones fixos só aumentam custos nos hotéis, pois hóspedes preferem usar seus aparelhos móveis (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de março de 2011 às 07h29.

Nova York - Viajar, hoje em dia, desde a bagagem até o laptop, está ficando cada vez mais tecnológico. Porém, todo quarto de hotel ainda contém um elemento custoso: um telefone fixo tradicional.

Telefones fixos nos quartos já deram lucros para as hoteleiras. Mas hoje só aumentam custos, pois hóspedes preferem usar seus celulares.

O uso cada vez menor do telefone fixo nos quartos de hotéis faz parte de uma tendência mais ampla que reduziu o número de linhas telefônicas e levou trabalhadores a tratar de negócios em seus BlackBerrys.

As principais empresas de telefonia dos Estados Unidos, a AT&T e a Verizon Communications estão perdendo de 10 a 12 por cento de suas linhas anualmente para outros provedores, afirmou o analista independente do setor de telecomunicações Jeff Kagan. O ritmo só irá aumentar, segundo ele.

Mas os hotéis não podem desistir de seus sistemas de telefonia fixa. Hóspedes usam telefones fixos quando precisam pedir ajuda. Além dos casos de emergência, eles usam o aparelho para solicitar serviços de quarto e ligações na hora em que desejam despertar.

A próxima fonte de lucro nos quartos a desaparecer serão os filmes por pay-per-view, que poderão ser assistidos por preços menores em laptops, afirmou o consultor hoteleiro Ted Mandigo.

Uma empresa com experiência com gadgets portáteis combinou as funções do telefone com o controle da luz e da temperatura, afirmou o professor Bjorn Hanson, da Universidade de Nova York.

Hoje, muitas redes hoteleiras estão explorando aplicativos de smartphones para que clientes solicitem serviços de quarto e ligações na hora em que desejam despertar, afirmou Hanson, mas esses esforços ainda estão em sua fase inicial.

"Está muito cedo para anunciar a morte do telefone", afirmou o diretor das operações do InterContinental Hotels nas Américas, Jim Abrahamson.

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